O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou nesta segunda-feira um suposto plano de atentado contra os serviços de água, eletricidade e distribuição de gasolina no país, que vinculou a líderes opositores, sem identificá-los, e aos Estados Unidos.
Continua depois da publicidade
Maduro disse que as autoridades pegaram “um grupo” com “as mãos na massa”, mas não informou quantas pessoas teriam sido presas.
“Há dirigentes do mais alto nível da oposição venezuelana envolvidos em um plano para atentar contra serviços elétricos, serviços de fornecimento de gasolina, serviços de água”, assegurou o presidente socialista em um ato transmitido pela rede televisão estatal VTV.
O racionamento de água e as falhas elétricas são habituais no país petroleiro. A gasolina também é escassa em regiões como a isla de Margarita (norte), o que o ministro do Petróleo, Eulogio del Pino, relacionou com as sanções financeiras impostas pelo governo americano à Venezuela.
Continua depois da publicidade
Ao denunciar o suposto plano, Maduro garantiu que ele faz parte de “uma campanha terrorista” para causar “desassossego e descontentamento” na população.
“Essa direita é violenta e é fascista, e por trás dela quem está? O imperialismo norte-americano, a embaixada gringa”, disse Maduro.
* AFP