O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, condenou nesta terça-feira (3) a agressão contra a equipe de campanha de um de seus rivais nas próximas eleições presidenciais. Segundo Maduro, 17 pessoas foram detidas pelo caso.
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“Quero condenar a agressão de que foi alvo ontem a caravana do candidato Henri Falcón. Desde que me inteirei ordenei uma investigação. Posso dizer que hpa 17 detidos”, disse o presidente durante um ato no estado de Lara (oeste).
Maduro pediu a “punição máxima” para os responsáveis por “agredir verbal e fisicamente” a equipe de Falcón durante um a campanha na segunda-feira em Catia (zona popular do oeste de Caracas).
“Convoco o povo da Venezuela à paz, a fazer uma campanha eleitoral de alegria (…). Os responsáveis estão presos e peço à justiça a punição máxima”, acrescentou.
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Falcón, ex-governador de Lara e dissidente do governo, denunciou que um deputado de seu partido sofreu um traumatismo craniano “grave” e precisou ser hospitalizado após ser agredido.
O candidato atribuiu a agressão a grupos próximos ao governo, que segundo ele portavam “armas de fogo e armas brancas”, e responsabilizou Maduro por sua segurança.
Além disso, Falcón garante que foram roubados telefones celulares, câmeras fotográficas e roupas.
Dissidente do chavismo, Falcón decidiu concorrer com Maduro nas eleições de 20 de maio a contragosto da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD),
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* AFP