Os presidentes do Chile, Sebastián Piñera, e da Argentina, Mauricio Macri, concordaram nesta quinta-feira em dar um novo impulso ao acordo comercial bilateral assinado em 2017 e enviá-lo em até 15 dias aos seus respectivos Parlamentos para serem aprovados.

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“Vamos assinar um conjunto de acordos concretos e reais, nos quais trabalhamos muito. Entre eles, vamos enviar ao Congresso dos dois países, dentro de 15 dias, o acordo de abertura comercial que vai abrir mais as portas para fomentar o comércio de bens e serviços e o intercâmbio de investimentos”, disse Piñera na Casa Rosada, sede do governo argentino.

Piñera, que iniciou seu novo mandato em 11 de março, chegou à capital argentina na noite de quarta-feira para uma visita oficial de 24 horas, em sua primeira viagem internacional, que continua na sexta-feira no Brasil.

“Me alegra compartilharmos uma visão e ideais, sabendo que somos sócios do século XXI”, disse Macri em uma declaração conjunta, na qual ambos destacaram sua amizade pessoal, antes de assinar uma série de acordos.

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O anfitrião destacou “a dimensão bioceânica que temos na região” e insistiu na necessidade de “avançar em aproximar esforços entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico”.

O Mercosul é integrado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, a a Aliança do Pacífico por Chile, Peru, Colômbia e México.

Argentina e Chile se comprometeram a ampliar os esforços para unificar e tornar mais eficientes as alfândegas e a infraestrutura nas fronteiras e concordaram em promover circuitos de turismo integrados na Patagônia.

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Em relação à região, o presidente argentino ratificou suas críticas à situação venezuelana.

Ele defendeu que “o que está acontecendo na Venezuela chegue ao fim, restabelecendo um governo democrático com eleições transparentes, à luz do que falamos no Acordo de Lima, para ver como podemos ajudar nossos irmãos venezuelanos”.

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* AFP