O presidente argentino Mauricio Macri, garantiu, nesta quinta-feira, no Fórum de Davos que seu país está disposto a ajudar a Venezuela “em tudo que puder”, mas pediu antes que sejam realizada eleições livres e transparentes no país.

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“[Ajudaremos] em tudo o que pudermos, mas deve haver eleições livres e transparentes o mais rápido possível”, disse ele à AFP, respondendo perguntas sobre proposta da Colômbia de lançar um plano econômico de emergência para Venezuela com participação internacional.

O ministro da Fazenda colombiano Mauricio Cárdenas, que também está em Davos, garantiu nesta quarta-feira que o colapso da economia venezuelana é iminente e pediu um plano urgente, com a participação de instituições multilaterais.

Macri fechou nesta quarta uma passagem de pouco mais de um dia por Davos, onde teve diversos encontros com grandes empresários para atrair investimentos para o seu país.

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Em um discurso para um seleto grupo de empresários e líderes políticos, Macri disse que a Argentina deixou para trás o “experimento populista”, em referência ao governo de sua antecessora Cristina Kirchner.

Ele também se referiu às negociações comerciais longas e complexas entre os países da União Europeia e o Mercosul, que duram quase duas décadas.

“Estamos perto, muito perto”, disse Macri, que se reunirá em Paris com o presidente francês, Emmanuel Macron, na sexta-feira. Ele disse esperar “boas notícias” dele sobre o tema.

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A França está particularmente preocupada com o impacto do acordo sobre o seu setor agropecuário, e os sindicatos europeus no setor estão empenhados em evitar a inclusão de produtos agrícolas no acordo.

Macri também fez um balanço econômico otimista de sua presidência, com um crescimento esperado de 2,5% do PIB em 2018, de acordo com as últimas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI).

“Todos ficam surpresos com os resultados alcançados em um período tão curto”, afirmou.

* AFP