Ao menos 49 cidades catarinenses possuem lojas maçonicas, segundo dados da Grande Loja de Santa Catarina. Ao todo são 131 espaços, que estão espalhados em todas as regiões. A maçonaria voltou a ter destaque nesta semana após um vídeo que mostra o presidente Jair Bolsonaro (PL) participando de uma reunião. As imagens foram divulgadas nas redes sociais e causaram críticas de parte do eleitorado, principalmente o ligado a ala evangélica. (veja o mapa abaixo)

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O nome “Loja maçonica” é dado à reunião de maçons de determinada localidade. Já o local onde ocorre os encontros é chamado de “templo maçonico” — porém nem toda a reunião, necessariamente, precisa de um templo para ser realizada. Além disso, há a “Grande Loja” ou “Grande Oriente”, que é o responsável por supervisionar as lojas de uma região. 

Maçonaria tem cerimônias secretas e influência do Iluminismo

De acordo com a instituição, a loja mais antiga no Estado é de Joinville, no Norte catarinense, que foi fundada em 29 de dezembro de 1855, no bairro Saguaçu, região Central da cidade. O município conta, ainda, com outras dez lojas. 

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Já a mais recente foi criada em abril deste ano no bairro Santa Maria em Chapecó, no Oeste do Estado — a cidade também conta com outros cinco lugares para as reuniões entre os membros. 

A cidade que possui o maior número de lojas de maçons é Florianópolis, com 28. 

Reuniões surgiram na Idade Média

De acordo com especialistas, a maçonaria surgiu durante a Idade Média. A palavra “maçom”, de uso comum em línguas como o francês e o inglês (com as formas “maçon” e “mason”, respectivamente), tem o significado original de “pedreiro” ou “construtor”. 

Em um primeiro momento, nessas associações, era comum que aprendizes fossem instruídos por construtores mais experientes nos conhecimentos necessários para o ofício, tal como acontecia com outras profissões daquele período, e é provável que esse processo fosse acompanhado por determinadas cerimônias. Essa fase do movimento é conhecida como maçonaria operativa, já que seus membros eram operários especializados.

Depois, entre o final do século 17 e o começo do século 18, surge a maçonaria especulativa, onde elementos filosóficos e especulativos começam a surgir, principalmente com influência do Iluminismo. 

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*Com informações da Folhapress

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