O resultado de um exame, divulgado nesta segunda-feira (3) pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC), confirmou que um macaco encontrado morto na região da Vila Itoupava, em Blumenau, no início de janeiro, estava com febre amarela.
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Esse é o primeiro caso de infecção de um primata registrado na cidade em 2020 — na última semana Pomerode registrou o primeiro do Estado.
De acordo com o secretário de Saúde, Winnetou Michael Krambeck, essa morte traz o alerta à população de que há a circulação do vírus da febre amarela em Blumenau. Por isso a prefeitura começou a fazer o bloqueio vacinal na região — o que, na prática, significa que os moradores que vivem em torno da Rua Erwin Manske, onde o macaco foi encontrado, serão vacinados.
O pedido é de que a comunidade procure as unidades de saúde com sala de vacinação no município para fazer a imunização. A dose da febre amarela é gratuita a toda população e a doença é considerada "prevenível".
Vale lembrar que os primatas não são os transmissores da doença. Eles são considerados os "anjos da guarda" dos humanos, porque a morte de macacos sinaliza às autoridades que há ou pode haver a circulação do vírus em uma determinada região. Quem faz a transmissão da febre amarela aos humanos é o mosquito.
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Segundo caso em humanos no Estado
Santa Catarina tem mais um caso confirmado de febre amarela em humano. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta segunda-feira (3).
O paciente está internado no Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis, unidade referência de infectologia em Santa Catarina.
O diagnóstico para a doença foi confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/SC) no último domingo (2).