A dona de casa Sintia Silveira, de 25 anos, passa pela rua 25 de julho, na Vila Nova, todos os dias. Quando chega no trecho próximo à Funerária Sagrada Família, precisa frear o passo e caminhar com cautela. Se está com o filho Brain, de três anos, os cuidados triplicam e precisa ficar de olho também no menino para ele não se machucar.

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– Quando venho de bicicleta, tenho que passar perto dos carros. É muito perigoso e uma mãe com carrinho ou um cadeirante não conseguem passar por aqui – reclama.

Mas a reforma está longe de ser executada. O dono do terreno, Felix Maikel, de 38 anos, informa que foi notificado pela não-conservação do espaço, mas também que protocolou uma reclamação na ouvidoria em fevereiro.

– Entendemos que se alguém tem que reformar a calçada é a Prefeitura, pois está desse jeito por causa de obras que eles fizeram. Já solicitamos que arrumem e estamos esperando uma resposta – aponta.

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Segundo Felix, o Executivo utilizou o terreno para passar com maquinários durante a obra da galeria pluvial da Vila Nova, em agosto de 2011, e isso danificou o concreto, além de outras obras realizadas pela Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) e a troca de um fio terra em um poste, feito pela Celesc, que deixou um monte de barro no local.

– Outra coisa muito comum são os veículos manobrarem na calçada. Assim, não há concreto que aguente – defende.

O secretário de Obras e Serviços Públicos, Hideraldo Colle, foi ainda na manhã de ontem até o local verificar a situação da calçada. Ele disse que vai enviar um comunicado ao Samae para que conserte os estragos. O gerente regional da Celesc, Luiz Melro, também confirmou que houve uma obra no local há cerca de 20 dias, pois um caminhão bateu no poste. A empresa vai entrar em contato com a empreiteira para que seja tirada a terra e reformado o trecho que foi danificado pela Celesc.

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Para denunciar outras calçadas em má conservação o usuário dele ligar para a ouvidoria da Prefeitura no 156 ou no 0800-642-0156.