A nova baixa no Olímpico é o meia-atacante Facundo Bertoglio. No treinamento desse domingo, ele sofreu uma lesão de grau 3 no músculo posterior da coxa direita e irá desfalcar o Grêmio por pelo menos um mês. Está fora, portanto, da viagem para Salvador, marcada para as 15h30min desta terça, após treino que ocorre pela manhã, às 11h.

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Para o técnico Vanderlei Luxemburgo, a questão da permanência ou não de Bertoglio, que veio por empréstimo do Dínamo de Kiev, Ucrânia, até o meio do ano, será tratada de maneira interna. E que a preocupação, agora, é apenas e totalmente a Copa do Brasil.

– Isso vai ser conversado internamente. Tenho outras coisas a decidir agora. Vamos pensar mais na competição e deixar isso para o futuro – disse Luxemburgo, de forma objetiva. – Eu sou muito realista. Futebol é um esporte que você está propenso a ter lesão. Às vezes, maior. Às vezes, menor. Não gosto de trabalhar com pessimismo, mas sim com otimismo. Este é o grupo que vai jogar a Copa do Brasil – complementou.

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Sem mistério: Grêmio deve manter time com Naldo, André Lima e Moreno contra o Bahia

Luxemburgo concedeu entrevista coletiva após o treino desta segunda-feira no Estádio Olímpico. O técnico falou depois dos trabalhos que definiram o time que irá enfrentar o Bahia, em Salvador, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, e que deve ter Victor; Edilson, Naldo, Gilberto Silva e Pará; Fernando, Souza, Léo Gago e Marco Antonio; André Lima e Marcelo Moreno.

Confira os principais momentos:

Foco na Copa do Brasil

“Se eu pensar no Brasileiro, vou pensar em outra competição. A Copa do Brasil está no planejamento anual. Entendo as perguntas, mas a cabeça está focada na Copa do Brasil. O grupo que pode ganhar a Copa do Brasil é este. E é este que vai ser fortalecido.”

Meio-campo pesado

“Tenho que estar preocupado para encaixar o Grêmio contra o Bahia. Quando digo que o Grêmio joga pesado, não consigo ver diferente. Diferença de técnica para habilidade é muito grande. Meu meio-campo é um meio-campo técnico, mas não com tanta mobilidade.”

A melhor atuação em 2012

“Melhor atuação da equipe foi contra o Novo Hamburgo. Partida forte, com marcação, velocidade, fizemos gols e não deixamos o time adversário gostar do jogo. Falo para os jogadores que aquele foi o jogo com uma atuação convincente.”

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Experiência no grupo

“Jogador que já foi campeão é sempre bom até para os mais jovens se inspirarem. Esses jogadores já têm caminhos percorridos. Você pega o Gilberto Silva, por exemplo, e ele conversa com o Fernando ‘faz isso, não faz aquilo… é por aqui…’. Isso é muito bom.”

Adversários na Copa do Brasil

“Você pode jogar com time da primeira divisão e ser desclassificado por um da quarta. A Copa do Brasil é desta forma, senão o Santo André não teria sido campeão. Se a bola não entra, um zero a zero pode ser bom, mas claro que 1 a 1 é melhor. Não quer dizer que tenha que ser constante. Se não trabalhar bem o emocional, já entra com o resultado positivo e depois pode ter que buscar o resultado.”

O Brasileirão

“O Brasileiro é um campeonato que os times descobriram. Tem dez grandes clubes, todos atentos ao Brasileiro, todos buscando vaga de Libertadores. Tudo muito competitivo. A preparação é maior. Aqui no Sul, Grêmio e Inter sempre valorizaram a Copa Libertadores, para disputar, montando times, sempre fizeram isso com planejamento. Agora, não. Agora, todo mundo quer. No Rio e em São Paulo, só se fala em Copa Libertadores. Em Minas, também. Quanto mais vezes entrar, mais chances de ganhar. Se entrar cinco vezes, vai beliscar uma.”

Possível mandinga contra o Grêmio na Bahia

“Isso é folclore do futebol. Se o campeonato baiano fosse decidido por meio de mandinga, terminaria empatado”

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O adversário

“Vamos encarar um time com jogadores cascudos, experientes, como Souza e Fabinho, que estiveram em grandes clubes. Sabem como vencer uma competição. Vamos jogar sabendo que vamos encontrar muitas dificuldades.”

Falcão

“Quem vai complicar o Grêmio são os jogadores do Bahia, não o Falcão. E vice-versa. Eu e o Falcão somos amigos. Ele está de parabéns pela conquista do Baiano. Ganhou um campeonato com a capacidade de um ex-jogador de futebol, inteligente como é, que saiu da profissão de comentarista para ser técnico. O que sempre digo para quem quer ser técnico: ou é técnico, ou é comentarista. Se ele decidiu ser técnico, ele pode ser tornar um grande técnico. Mas é preciso se dedicar. Se ele tivesse ficado na Seleção e de lá para cá fosse para outra equipe menor, talvez a carreira dele como técnico talvez teria ido melhor.”

Contratações para o Brasileiro

“Pelaipe conversa comigo sobre jogadores toda hora. A participação nossa existe. Telefonemas, saber o que o clube precisa, o que quer para a temporada. Ajuda bastante. Não atrapalha.”