O Grêmio que encara o Figueirense a partir das 16h de domingo, no Estádio Olímpico, será definido apenas neste sábado. Talvez até no domingo. Palavras do técnico Vanderlei Luxemburgo, que indicou que o argentino Facundo Bertoglio não deve ser titular da equipe, o que poderia ocorrer devido à suspensão de Kleber pelo terceiro cartão amarelo – recebido quarta, contra a Portuguesa.

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Após o jogo-treino contra o Novo Hamburgo, vencido pelo Grêmio por 1 a 0 na tarde desta sexta, no Olímpico, Luxemburgo disse que aguarda Bertoglio pronto apenas a partir da próxima quarta-feira, quando o time deverá ralizar novo jogo-treino.

– Acho que ainda falta um pouco de movimentação e arranque ao Bertoglio. Acho que não vale a pena arriscar perdê-lo por mais tempo – declarou o treinador, referindo-se à lesão muscular que o atacante sofreu em maio e que o deixou em recuperação por um mês.

Em seguida, ele comentou sobre as opções para o ataque: – São características diferentes. Com Moreno e André Lima, ficamos com menos velocidade – ressaltou, aumentando a possibilidade de que Leandro forme o setor ofensivo com Marcelo Moreno diante do Figueirense.

Sobre o Gre-Nal, o técnico gremista foi enfático: negou-se a falar sobre o clássico, que ocorrerá no outro final de semana, dia 26 de agosto, no Beira-Rio, fechando o primeiro turno do Campeonato Brasileiro.

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– Vamos deixar o Gre-Nal para semana que vem. Não é agora. Sei que está todo mundo preocupado com isso, mas não posso criar expectativa para algo que ocorrerá somente na semana que vem.

O provável time gremista para encarar o Figueirense neste domingo, no Olímpico, deverá ter Marcelo Grohe; Edilson, Werley, Gilberto Silva e Léo Gago (Anderson Pico); Fernando, Souza, Elano e Zé Roberto; Leandro e Marcelo Moreno.

Confira os principais momentos da entrevista de Luxemburgo desta sexta-feira:

A rodada

“Teria sido uma boa rodada se tivéssemos ganhado o jogo. Como não ganhamos, ficou normal. Isso pode acontecer no Brasileiro. Já passou dois dias. A comemoração da vitória sobre o São Paulo foi como se tivéssemos ganhado uma Copa do Mundo. O emocional foi lá em cima, como se a competição tivesse terminado ali”.

A decepção

“Três dias depois (da vitória sobre o São Paulo), estávamos em campo de novo. Foi um aprendizado (a comemoração exacerbada), uma experiência muito grande. Parecia que jogaríamos contra a Portuguesa e o resultado cairia a qualquer momento. E não foi desta forma. Seria uma rodada boa. Não foi porque não vencemos”.

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Time novo

“Formação não é time, é grupo, equipe, filosofia, e você não consegue formar isso da noite para o dia. Tenho uma equipe base, mas a equipe não está pronta. Não posso

enganar o torcedor. Mas que o trabalho está bom, está. Em dois, três meses com esse time, já estamos na quarta colocação. Há equipes prontas não apenas com o time, mas com o planejamento e a filosofia implantada”.

Desfalques

“O time será definido amanhã ou domingo. Se não for amanhã, domingo. Treinamos com o Anderson Pico hoje (na lateral esquerda, já que Pará está suspenso). Posso colocá-lo ou colocar o Léo Gago. Temos que pensar. Vamos ver. Não temos que fazer com pressa”.

Falhas

“A única coisa que me irritou no jogo de quarta foi tomar gol de lateral. Não entramos em campo com a concentração ideal. Não podemos dar espaço como demos (na cobrança de lateral). O Brasileiro é uma competição em que não se pode entrar desconcentrado no jogo. Temos que jogar diferente de como jogamos contra a

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Portuguesa”.

Comportamento da torcida

“Estou estranhando muito porque, quando vinha para cá, sofria demais. Estranho a impaciência precoce, que acontece. Não é aquilo que enfrentei outras vezes, quando jogava contra uma torcida que ajudava o time a virar jogos. Espero que o Olímpico se torne o que era quando eu vinha jogar aqui. Na última delas, contra o Flamengo, o Grêmio virou um jogo em que perdia por 2 a 0”.

Marquinhos

“Tem que ter elenco e possibilidades. Na minha cabeça, não há uma situação definida com o Marquinhos, hoje. Existe uma possibilidade natural, que é do jogo. Se eu

entender que tem que ser desta forma, tudo bem, mas hoje não passa pela minha cabeça”.

Leandro

“Precisa melhorar o posicionamento. É muito veloz. Se ele ficar dois metros para o lado, vai chegar no gol e finalizar. Tem que começar a finalizar. Às vezes, ele prefere o

drible (do que finalizar). Tem que sair um pouco para o lado. Qualquer chutão é um lançamento porque a velocidade dele é impressionante. Duas vezes, hoje, em

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que ficou na frente do goleiro, não quis finalizar, preferiu dar o drible”.

Retranca: quem pode furar?

“Leandro e Bertoglio têm capacidade de furar uma retranca. Coloquei o Leandro na ponta para dar o drible, fazer a jogada individual. Um time precisa ter jogadas individuais e de drible. Senão, fica meio robô”.

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