A respeito da nota sobre a baixa representatividade feminina nas secretarias de Gean Loureiro, a prefeitura de Florianópolis enviou email lembrando que, além de Assistência Social, mais um cargo do governo foi ocupado por mulher: o do comando da Guarda Municipal, chefiada agora por Maryanne Mattos. Importante, sem dúvida, mas não é uma secretaria. Por que não uma mulher no planejamento, finanças ou educação, como, aliás, fez Mauro Candemil, prefeito de Laguna?
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>> Nas secretarias, Gean Loureiro mantém o padrão Temer de baixa representatividade feminina
Candemil acabou de nomear cinco secretárias para seu governo: Luciana Pereira, secretária da Fazenda e Administração; Silvana Barbosa, Planejamento; Karmensita Cardoso, Educação; Valéria Alves, Saúde; e Fátima Duarte, na Secretaria de Habitação e Assistência Social. Bom exemplo que vale ser ressaltado.
E ainda existe gente tão míope e preconceituosa que acha que mulher só pensa em ser luluzinha, seja lá o que isso signifique. Leitor com bastante raiva da nota cobrando mais representatividade feminina enviou email, que incluiu o seguinte trecho: o problema da mulherada de hoje é que elas estão mais preocupadas em serem luluzinhas do que gente. Será que é difícil perceber que na hora de valer (sic) o que se busca é gente competente, e não caras e bocas?
Por essas e outras que em 2017 vamos ter que seguir falando de temas ¿chatos¿ como feminismo e empoderamento. Falta tanto.
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Só lembrando que a ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas para Igualdade de Gênero e Empoderamento da Mulher, defende que o primeiro passo para termos igualdade plena de gêneros no médio prazo é ampliar a participação política das mulheres, começando pela ocupação dos cargos e espaços no nível municipal.