O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu nesta segunda-feira (18) a cúpula de líderes do G20, no Rio de Janeiro. No seu discurso, Lula criticou o investimento em guerras em detrimento ao combate à fome, um dos temas centrais propostos pelo governo brasileiro. Com informações do g1.

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— É muito importante o que vamos decidir aqui, e eu tenho certeza de que se assumirmos a responsabilidade no combate à pobreza, podemos ter sucesso em pouco tempo. Constato com tristeza que o mundo está pior: Temos o maior número de conflitos armados desde a 2ª Guerra Mundial e a maior quantidade de deslocamentos forçados já registrada — falou o presidente.

Lula também falou sobre os efeitos devastadores no planeta deixados pelos efeitos climáticos e sobre o aumento das desigualdade sociais, raciais e de genêro “na esteira de uma pandemia que ceifou mais de 15 milhões de vidas”, declarou.

— Meus agradecimentos a todos os envolvidos na concepção e no funcionamento desta iniciativa, que já anunciaram contribuições financeiras. Foi um ano de trabalho intenso, mas este é apenas o começo. A Aliança nasce no G20, mas seu destino é global. Que esta cúpula seja marcada pela coragem de agir. Por isso quero declarar oficialmente lançada a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Muito obrigado — finalizou.

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Veja como foi o discurso de Lula

O evento acontece pela primeira vez no Brasil e terá a presença dos 19 países membros, mais a União Africana e a União Europeia. Entre os confirmados, estão os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping.

À frente do “Grupo dos 20” desde dezembro de 2023, o Brasil tem como principais objetivos da agenda discutir o combate à fome, pobreza e desigualdade, as três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental) e a reforma da governança global.

Fazem parte do grupo 19 países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além da União Africana e da União Europeia.

Encontro do G20 vai acontecer no Brasil

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