O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o entrevistado desta quinta-feira (25) do Jornal Nacional. Ele volta a bancada do programa, após 16 anos, para ser sabatinado pelos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcelos em um cenáro diferente de 2016, quando concorreu pela última vez ao cargo de Presidente da República. Quem o acompanhará nos bastidores será seu candidato a vice, Geraldo Alckmin, adversário nas eleições presidenciais daquela época.
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O candidato do PT, inclusive, usou as redes sociais para relembrar a última vez que esteve na bancada competindo com Alckimin.
O jornal Correio Brasiliense citou três pontos sensíveis e que podem ser abordados durante a entrevista desta quinta-feira na TV Globo.
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O primeiro deles é o que diz respeito aos escândalos de corrupação durante os anos em que o PT esteve no poder no Brasil: o “Mensalão”, em 2005, e o “Petrolão”, investigado pela Operação Lava-Jato, a respeito da cobrança de propina de empreiteiras por funcionários da Petrobras.
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Lula, inclusive, chegou a ser condenado e preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele ficou 580 dias preso, mas teve o processo anulado após o Supremo Tribunal Federal (STF) ver irregularidades nas ações do então juiz Sergio Moro.
Outro ponto é a rejeição e o antipetismo. Apesar de liderar as intenções de voto, uma pesquisa divulgada em 25 de julho pelo Ipespe apontou que 43% dos participantes não votariam em Lula “de jeito nenhum”.
Além disso, o antipetismo foi o que pautou as eleições de 2018 e contribuíram para a eleição de Jair Bolsonaro.
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Por fim, o terceiro ponto sensível da campanha é o apoio a medidas propostas pelo ex-presidente para o governo. Entre elas a revogação do teto de gastos, que é vista com maus olhos por alguns setores.
A revogação da reforma trabalhista também é um ponto que causa preocupação nos empresários.
Ainda conforme o Correio Braziliense, na entrevista desta quinta-feira, Lula pode ser questionado sobre os diferentes tons que tem adotado para falar com eleitores e setores econômicos. Isto porque enquanto defende medidas mais radicais para os primeiros, ele garante estabilidade de moderação aos empresários.
*Com informações do Correio Braziliense
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