Lula gigante pescada na Barra da Lagoa, em Florianópolis, deve ser analisada por pesquisadores da Univali, em Itajaí

Os pesquisadores do curso de Oceanografia da Univali aguardam a possível liberação da lula gigante pescada no último fim de semana na Barra da Lagoa, em Florianópolis. Para que isto ocorra, ainda está sendo negociada a autorização por parte do pescador Wilson Grape.

Ele retirou a “lula gigante” ainda viva com a ajuda de uma tarrafa enquanto pescava tainha, no fim da tarde de sábado. O animal possui cerca de um metro de comprimento e aproximadamente seis quilos.

Segundo o pesquisador e professor da Univali Angel Perez, a lula é um animal encontrado mais facilmente em águas oceânicas, mas pode ter chegado à costa carregada por uma corrente marítima.

Além de não serem vistos com frequência no litoral, Perez conta que a lula é mais atraída à noite por causa da luz.

A idade da lula também será objeto de estudo caso o pescador Grape autorize a análise.

– Normalmente a lula vive de um a dois anos e encontrar mais velhas é algo menos comum de ser registrado. Mas a idade aproximada só poderá ser dita após a avaliação do animal – alerta o pesquisador.

Grape congelou o molusco logo depois de ter pescado, o que ajuda na conservação do corpo, esclarece Perez.