O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou em Nova York, nos Estados Unidos, na noite deste sábado (16) para discursar na 78ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e se encontrar com o presidente dos EUA, Joe Biden. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, integra a comitiva de Lula. Ele chegou na cidade neste domingo (17), e tem compromissos relacionados ao Plano de Transformação Ecológica do Brasil.

Continua depois da publicidade

Receba notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp

O primeiro compromisso previsto na agenda de Lula neste domingo é um encontro com empresários no fim do dia, seguido de um jantar promovido pela Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp).
Na Big Apple até a quinta-feira (21) Lula tem uma série de bilaterais com executivos e lideranças internacionais, de acordo com informações do Palácio do Planalto. A maioria dos encontros ainda não foi detalhada e deve acontecer no Lotte Palace Hotel, onde o presidente está hospedado.

Lula tem priorizado agendas que acontecem geralmente nos hotéis em sua intensa rotina de viagens internacionais por conta da cirurgia de quadril que fará no fim deste mês. Em Nova York, não será diferente, conforme agenda atualizada pelo Palácio do Planalto na tarde de ontem.

Neste domingo, depois do encontro com empresários, Lula participa de um jantar promovido em sua homenagem e a participantes de um seminário que acontece amanhã, na Bolsa de Nova York (Nyse), organizado pela Fiesp e a Confederação Nacional das Indústrias (CNI).

Continua depois da publicidade

Diferente do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula deve fazer uma série de reuniões bilaterais durante sua vinda a Nova York para discursar na ONU pela oitava vez. Como tradição, é o presidente brasileiro que abre a Assembleia. A expectativa é que Lula evidencie os eixos de sua política internacional.

Em seus mandatos, o petista só não veio à ONU uma única vez, somente em 2010. Neste ano, o tema da 78ª sessão é o foco entre alcançar as metas da chamada Agenda 2030, que estabelece 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) a serem alcançados pelos 193 países-membros da ONU até 2030.

Além disso, Lula terá dois encontros com Biden na Big Apple. O primeiro é uma reunião bilateral, que está prevista para acontecer na quarta-feira (20) por volta das 13h, em horário local. Na sequência, os presidentes brasileiro e americano lançam a “Iniciativa Global Lula-Biden para o Avanço dos Direitos Trabalhistas na Economia do Século XXI”.

O presidente Lula será acompanhado por uma grande comitiva de ministros em sua viagem a Nova York. Segundo fontes, pode ser a maior já vista para acompanhar um presidente brasileiro. Dentre eles, está o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que deve aproveitar a sua vinda a Nova York para anunciar o Plano de Transformação Ecológica do Brasil e tem encontros com empresários, autoridades e acadêmicos com foco na agenda climática.

Continua depois da publicidade

Reforma ministerial de Lula coloca juntos Décio Lima e Márcio França

Haddad anuncia plano verde

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desembarcou em Nova York, nos Estados Unidos, na manhã deste domingo (17). O primeiro compromisso oficial previsto na agenda do ministro da Fazenda em Nova York é um encontro com empresários, ao lado de Lula.

Haddad fica na cidade até a próxima quarta-feira (20). Neste período, tem reuniões com empresários, investidores, autoridades e acadêmicos. Ele participa ainda da agenda de Lula com o presidente dos EUA, Joe Biden.

A maioria dos compromissos de Haddad está relacionada ao Plano de Transformação Ecológica do Brasil. O anúncio do programa deve ocorrer nesta segunda (18), durante evento promovido pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e Fiesp na Bolsa de Nova York (Nyse).

Um dos pontos mais esperados é o lançamento oficial da primeira emissão de dívida internacional sustentável do Brasil, os chamados green bonds no jargão do mercado.

Continua depois da publicidade

Haddad tem encontros ainda com o CEO da consultoria Eurasia, Iam Bremmer, o empresário e ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg e o enviado presidencial especial para o clima dos Estados Unidos, John Kerry.

*Com informações de Estadão Conteúdo