O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a afirmar ser contra o teto de gastos e que não é preciso lei para ser fiscalmente responsável, mas caráter.
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— Fui o único que cumpriu superávit primário durante todo o período em que fui presidente da República, dando uma demonstração de que responsabilidade não precisa ter lei. Responsabilidade precisa ter caráter — afirmou.
— É por isso que sou contra o teto de gastos. Não precisa de lei para ser responsável. Sou responsável porque aprendi na minha formação política que a gente só pode gastar aquilo que a gente ganha — acrescentou.
As declarações foram dadas no domingo (9) durante campanha em Belo Horizonte. O petista enfrenta o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno pelo Planalto.
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Lula também manteve a postura de não detalhar os nomes de sua eventual equipe econômica, caso eleito, justificando sua decisão.
— Se eu apresentar um [nome] perco dez [possibilidades de nomes]. Se apresentar dez, perco 50. Eu sou louco de indicar um? — respondeu, quando questionado por um repórter. — Antes, vou ganhar [a eleição] disse.
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O presidente afirmou que, caso vença o pleito, pretende retomar obras paradas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Lula disse ainda que o salário mínimo receberá aumento real todo ano, com base no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), e que a internet será levada a todo o Brasil.
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— [O país] terá internet nos 8,5 milhões de quilômetros quadrados. Não me pergunte quanto vai custar, porque a pergunta é quanto custará não fazer. Então nós vamos fazer.
*Por Leonardo Augusto
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