O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje, na reunião do G-20, a necessidade de restabelecer a representatividade e a legitimidade das instituições financeiras multilaterais. A cúpula foi convocada para tentar encontrar saídas para a crise financeira que se espalhou pelo mundo.
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– Precisamos de mais produção, mais emprego e mais inclusão social – pregou Lula, diante de uma platéia de presidentes na Casa Branca, em Washington, depois de salientar que o Brasil não vai abdicar de crescer e, para isso, manterá os investimentos previstos no PAC.
Lula, que insistiu no discurso da necessidade de regulamentação dos mercados, disse ainda que é essencial a reativação dos setores produtivos, para que se mantenham os empregos e a economia em movimento. O presidente lembrou ainda que a receita brasileira para combater a crise internamente é expandir o mercado interno.
Pouco antes de seguir para reunião na Casa Branca, o presidente explicou a necessidade de o G-20 ter uma “regulação séria” e se transformar em um verdadeiro foro político.
– O G-8 não tem mais razão de ser porque é preciso levar em conta as economias emergentes no mundo globalizado – comentou Lula, acrescentando que, “se todos os presidentes estiverem de acordo com isso, a crise será debelada com mais rapidez”.
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Gráfico explica a crise: