Aos 40 anos, oito como técnico, 15 clubes, Argel Fucks espera o Inter nesta quinta-feira em Florianópolis com os mesmos problemas que incomodam Diego Aguirre: lesões e mais lesões. Conversei com ele nesta terça-feira por telefone. Apesar dos desfalques, o gaúcho de Santa Rosa estava otimista. Imagina que o Figueirense pode superar o Inter.

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O Figueira é favorito?

Não. No ano passado, ganhamos no Beira-Rio e perdemos em casa. Todos os times estão muito parecidos. Será um jogo duro. Eles têm nove pontos, nós ganhamos oito. Em casa, podemos vencer o Inter.

Mas parte da sua equipe está no departamento médico?

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Sim, só que ouvi que o Inter tem 10 jogadores machucados. Nós temos sete. Mas dois voltam, dois importantes, o Thiago Heleno e o França. Nosso grupo é legal, grande e bom. Nossa força está no grupo de atletas.

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Como está a relação entre a torcida e o time?

Boa, muito boa. Comigo vai muito bem igualmente. Tenho contrato até o final do ano. Mas devo renovar até 2017. Estou feliz em Santa Catarina. Quero ficar.

Seu time é caro?

Não, nossa folha de pagamento não supera R$ 1,2 milhão por mês. Nosso maior salário é R$ 90 mil. O clube paga salários e bichos em dias, nosso CT é muito bom, temos estrutura, tudo certo. O jogador não pode reclamar. Joga e ponto.

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Você recuperou o problemático Carlos Alberto, ex-Grêmio, Vasco, entre outros?

Gosto de jogador com este perfil, o jogador “bandido”, o que fala, reclama, tem personalidade. Comigo não tem problema. Eu gerencio o vestiário e ele joga. Conversamos antes, acertamos tudo. Quem pediu para jogar no Figueira foi o Carlos Alberto. Não fui atrás. Confio na palavra dele. Ele quer vencer aqui.

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A campanha do clube em 2015 vai bem?

Jogamos 37 vezes na temporada. É muito jogo. Disputamos a final do Campeonato Catarinense e ainda jogamos a Copa do Brasil e o Brasileirão. Enfrentamos adversários com o time desfalcado. Estamos bem, vamos lutar para ficar na Série A que nos dá R$ 22 milhões por ano. Na B ganharíamos só R$ 3 milhões.

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Sempre que a dupla Gre-Nal troca de técnico, e a rotatividade é grande, seu nome é lembrado pela imprensa gaúcha. Sabia?

Sim, sei, leio a Zero Hora todos os dias. Sou novo ainda, posso esperar mais. Um dia volto para Porto Alegre vestindo azul ou vermelho. Pode apostar.

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