O Brasil cruzou a primeira fase do Mundial com mais incertezas do que certezas. Fez sete pontos em nove possíveis e alcançou o primeiro lugar do Grupo A pelo saldo de gols. O México ficou em segundo lugar.
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A Seleção Brasileira pega o Chile de Vargas, Beausejour e Aránguiz, ex-jogadores da dupla Gre-Nal, sábado, às 13h, em Belo Horizonte. Enfrentará uma das melhores equipes do torneio.
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A goleada sobre Camarões, 4 a 1, nesta segunda-feira, em Brasília, não animou a desconfiada torcida brasileira. A sequência de gols não mascarou os problemas, ainda mais no primeiro tempo. A Seleção continua frágil na defesa, lenta no meio campo e previsível no ataque, com o quase estático Fred. Melhorou quando Fernandinho, autor de um dos gols, ocupou o lugar de Paulinho, e Ramires o de Hulk, no segundo tempo.
Não fosse Neymar, a grande estrela, dois gols, o Brasil ficaria travado na primeira fase da Copa do Mundo. Neymar é a alma e o futebol do Brasil. Disputou três jogos, marcou quatro gols e criou as melhores jogadas da Seleção. Seu repertório é espetacular. Neymar atua ao lado de 10 coadjuvantes. Quase 70 mil pessoas o aplaudiram sem parara no Estádio Mané Garrincha, um monumento de quase R$ 2 bilhões pagos com dinheiro público.
Camarões é a seleção mais frágil entre as 32 do torneio. A ingenuidade tática dos africanos lembra os piores times brasileiros. O Brasil se aproveitou muita das falhas individuais dos adversários para alcançar a goleada. O escore não pode esconder as falhas da Seleção, que começam pelos laterais, passam pela falta de velocidade e ausência de um repertório de boas jogadas ofensivas.
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Neymar é o único brilho. Será preciso mais para tentar superar os chilenos, donos da melhor seleção da sua história. Talvez Neymar só não seja suficiente. A Seleção ainda não enfrentou um adversário tão qualificado e organizado como o Chile.
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