Engana-se quem imagina que declarações polêmicas de dirigentes ou de jogadores têm peso decisivo nos vestiários rivais em véspera de decisão.Os atletas entendem e assimilam que as frases fortes e polêmicas, como a do presidente gremista Romildo Bolzan Júnior, domingo passado, afirmando que seu time poderia fazer cinco gols no Rosario Cental, da Argentina, fazem parte da cultura e do folclore do futebol brasileiro e internacional.
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Impacto maior os jogadores, bons, médios ou não tão hábeis assim, sentem quando grandes times são batidos por equipes médias, como o Audax, que superou o São Paulo (4 a 1), ou o Juventude, que bateu o Grêmio (2 a 0).
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A derrota do Grêmio na Serra foi usada com exemplo pelo treinador e pelos dirigentes do Inter no vestiário colorado no sábado passado, antes do jogo com o São José pelas semifinais do Gauchão. Os atletas ouviram o recado. Jogaram com dedicação e entusiasmo. Respeitaram o adversário. Não entraram com as chuteiras de favoritos. Venceram o Zequinha non confronto de alta disputa.
A derrota gremista ajudou a vitória colorada 48 horas depois. O exemplo do grande que cai aos pés do médio serviu. Chegou na hora certa.