Pelo segundo jogo consecutivo, a Arena Pernambuco viveu um clima de Copa do Mundo, apesar dos problemas no entorno do estádio de R$ 530 milhões. Se fora o torcedor sofre, dentro festeja, canta e comemora com a clássica “ola” dos campos de futeol. O clima é de pura confraternização.
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Os torcedores locais vibraram muito com as quatro seleções. Mais de 80 mil pessoas compareceram aos dois jogos, sem o envolvimento da Seleção Brasileira. Apoiaram mais o Uruguai, no jogo com a Espanha, domingo. Ficaram ao lado do Japão, contra a Itália, nesta quarta-feira. Comportaram-se como se fossem seus queridos times locais em campo. Interagiram com os turistas de outros estados e estrangeiros. Ninguém brigou, mesmo com cerveja liberada.
Nas duas partidas da Copa das Confederações, duas das melhores até o momento, boa parte dos torcedores vestia a camisa amarela da Seleção. Milhares adotaram uniformes do Náutico, do Sport e do Santa Cruz, as equipes mais populares de Pernambuco. Outros vinham enrolados em bandeiras dos seus times favoritos, com o rosto pintado, alguns com máscaras e chapéus engraçados.
Mas havia gente com a camisa do Flamengo, do Palmeiras, do Santos, do Vasco, do Fluminense e, claro, da dupla Gre-Nal:
– Ver um jogo como Itália e Japão é inesquecível – garantiu Jairo Ruff, 41 anos, que nasceu em Tenente Portel, mas mora em Recife, e que sentou nas cadeiras ao lado da tribuna da imprensa usando uma camisa do Grêmio.
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