De reserva menos cotado a entrar no time a titular absoluto. E tímido. O volante Luiz Gustavo, do Bayern, de Munique, concedeu na tarde desta segunda-feira, em Fortaleza, a sua primeira entrevista coletiva.
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Foram respostas curtas, às vezes curtas até demais, sem desenvolvimento de um raciocínio. Nenhuma resposta durou mais de um minuto. É o estilo do xerife do meio-campo de Felipão.
– Não gosto de aparecer. Sou assim na minha vida pessoal também. Acho que só apareço para a minha família – afirmou Luiz Gustavo, que nasceu em Pindamonhangaba (SP) e passou por times do Nordeste antes da carreira na Alemanha.
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Luiz Gustavo disse que o seu jeito mais recolhido contribui para muita gente não ter apostado nele na Seleção, mas garante: nunca faltou confiança de sua parte. E reiterou que o seu papel na equipe é mesmo operário.
– Não é sacrifício para mim ficar só ali atrás. Se eu der suporte para os da frente garantirem a nossa vitória, estarei satisfeito. Aí terei cumprido o meu papel – resumiu o volante.
O papel dele é tão de dar suporte aos atacantes que Marcelo até brincou:
– Como está o meu suporte físico para ir e voltar? Ora, ele está aqui: é o Luiz Gustavo! – afirmou o lateral-esquerdo, sentado ao lado do volante para a entrevista.