O clima hostil que o Santos enfrentou na derrota para o Bolívar, na última quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa Santander Libertadores, não ficará impune. É o que garante o presidente santista, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, que promete acionar a Conmebol (organizadora do torneio) para tomar providências em torno da “guerra da Bolíva” vivida por Neymar e todo elenco alvinegro.

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– Vamos protestar, isso é um absurdo! Mandaremos um ofício para Conmebol defendendo que diversos critérios precisam ser revistos em termos de segurança a equipes adversárias na Libertadores – disse o mandatário.

A confusão entre Bolívar e Santos teve como principal alvo o craque Neymar. O jogador foi atingido por um objeto arremessado pela torcida boliviana na segunda etapa de partida. Segundo os santistas, uma banana teria sido atirada em direção ao craque alvinegro.

Logo após o término do confronto, os santistas continuaram sofrendo com a fúria da torcida local. Na saída para o vestiário, diversos jogadores foram atingidos por copos, laranjas e até mesmo garrafas.

– Foi revoltante o que aconteceu durante e no fim da partida, em La Paz. Neymar acabou sendo atingido, nossos jogadores tiveram que sair correndo para os vestiários, é preciso tomar uma atitude. Isso não pode acontecer mais – afirmou o presidente santista.

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Esta não é a primeira vez que o Santos sofre com a fúria da torcida adversária em uma partida na Libertadores. No ano passado, na conquista do tri da competição, o Peixe foi alvo de ataques de torcedores do Cerro Porteño (PAR), na semifinal. Na oportunidade, o presidente santista também realizou um protesto formal.

Durante a partida contra os paraguaios, o técnico Muricy Ramalho, assim como Neymar, acabou sendo atingido por um objeto atirado das arquibancadas. Além disso, uma “chuva de pedras” obrigou a polícia de Assunção a entrar em ação para proteger os santistas.