Preso por assassinar Brian Thompson, CEO do plano de saúde UnitedHealthcare em Nova York, Luigi Mangione pode ser condenado à prisão perpétua. Ele foi oficialmente acusado pelo assassinato e também foi classificado como terrorista. Mangione enfrenta as acusações tanto em Nova York, onde o crime ocorreu, como na Pensilvânia, onde foi preso em 4 de dezembro.
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Ao todo, são três acusações: uma de assassinato em primeiro grau, e duas em segundo grau. Se condenado com a pena máxima, pode passar o resto da vida na prisão, sem condicional.
Nesta quinta-feira (19), ele passou por audiências na Pensilvânia, incluindo uma de falsificação, por ter usado identidades falsas na tentativa de fuga. O acusado foi levado de volta para Nova York, onde será julgado.
Mangione, de 26 anos, foi preso em 4 de dezembro na cidade de Altoona, no estado da Pensilvânia, após um cliente do McDonald’s o reconhecer e um funcionário do fast food alertar a polícia. Fotos do então suspeito foram divulgadas pela polícia após o crime, na tentativa de impedir que ele fugisse. A cidade onde ele foi encontrado fica a mais de 440 quilômetros de Manhattan, onde o CEO foi morto.
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Quais as acusações contra Luigi Mangione
Em Nova York, o jovem vai enfrentar três acusações. A principal delas é de assassinato em primeiro grau, que o rotula como terrorista. O crime, conforme a lei do estado norte-americano, ocorre quando, na tentativa de matar uma pessoa, o réu assassina terceiros. No caso de Mangione, segundo procuradores de Nova York, as ações dele tinham a “intenção de intimidar ou coagir civis” e “afetar a conduta de um governo pelo assassinato”.
Outras acusações incluem homicídio em segundo grau, em prol de terrorismo, e uma terceira acusação do mesmo crime, além de crimes com armas. No caso do homicídio em primeiro grau, a pena máxima é de prisão perpétua sem liberdade condicional. Já no segundo grau, a condenação mais severa é de prisão perpétua, porém com a possibilidade de liberdade condicional.
Já na Pensilvânia, Mangione enfrenta ao menos quatro acusações: porte de arma sem licença, falsificação, identificação falsa às autoridades e posse de “instrumentos do crime”. Ao ser preso, o réu portava uma arma impressa em impressora 3D, uma carteira de motorista falsa e um manifesto onde indicava que via o assassinato como um desafio direto à “corrupção” e aos “jogos de poder” da indústria de seguros de saúde.
*Com informações de O Globo e The New York Times
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