Luigi Magione, suspeito pelo assassinato do presidente-executivo da UnitedHealthcare, Brian Thompson, é membro da “realeza de Baltimore”, uma tradicional família que imigrou da Itália e fez fortuna no ramo imobiliário. O clã ficou conhecido na comunidade local por doar somas milionárias para instituições de saúde dos Estados Unidos. Com informações do O Globo

Continua depois da publicidade

Clique aqui para receber as notícias do NSC Total pelo Canal do WhatsApp

O jovem, de 26 anos, estava com um manifesto escrito à mão quando foi preso, na segunda-feira (9). Na carta, ele criticava as empresas por priorizarem os lucros em detrimento do cuidado, de acordo com um alto funcionário da polícia. A motivação do assassinato do CEO é investigada.

Nick Mangione, avô de Luigi, se orgulhava de ter prosperado nos Estados Unidos depois de sair da Itália, de acordo com o The New York Times. A família criou um império imobiliário focado na construção de resorts, clubes e asilos na região. 

Quem é Luigi Mangione, suspeito que virou meme e celebridade após morte de CEO

Continua depois da publicidade

— Eu não tinha dois centavos para esfregar juntos quando meu pai morreu, quando eu tinha 11 anos, mas mesmo assim me tornei um milionário — disse Nick ao Baltimore Sun.

Por meio da  da Fundação Família Mangione, o patriarca e a esposa, Mary, doaram mais de US$ 1 milhão para o Greater Baltimore Medical Center, onde seus 37 netos nasceram, e outras altas somas para unidades como o St. Jude Children’s Research Hospital e o St. Joseph Medical Center, da Universidade de Maryland.

“Nossa família está chocada e devastada pela prisão de Luigi. Oferecemos nossas orações à família de Brian Thompson e pedimos que as pessoas orem por todos os envolvidos”, publicou a família em nota nas redes sociais. 

Quem é Luigi Mangione

Continua depois da publicidade

Prisão

Luigi foi foi detido em uma unidade do McDonald’s em Altoona, na Pensilvânia, a 375 quilômetros da cidade onde o crime foi cometido. O CEO era Brian Thompson, de 50 anos. Ele foi morto em frente a um hotel de Luxo em Manhattan, na última quarta-feira (4). Na ocasião, o atirador conseguiu fugir. A polícia nova-iorquina fazia, há dias, uma grande operação de busca, com helicópteros, cães farejadores, análise de câmeras e até mergulhadores.

Nesta segunda, Mangione foi preso com uma arma parecida com a que foi utilizada no crime, além de documentos de identidades falsos.

Luigi Mangione, suspeito de matar CEO, foi dado como desaparecido pela mãe semanas antes do crime

— Até agora, a informação que estamos recebendo de Altoona é que a arma parece ser uma arma fantasma que pode ter sido feita em uma impressora 3D, capaz de disparar uma bala de 9 milímetros — esclareceu Joseph Kenny, chefe dos investigadores de Nova York.

Um dos documentos falsos encontrados com Mangione foi utilizado pelo atirador para fazer o check-in em um hostel de Nova York, antes do crime. Uma máscara facial e outras roupas que estavam com o homem são semelhantes ao do criminoso.

Continua depois da publicidade

Ele foi encontrado por conta de uma testemunha que acionou a polícia após reconhecê-lo.

Policiais confirmaram ao The New York Times que Mangione havia escrito um manifesto de três páginas, onde criticava os planos de saúde dos Estados Unidos (EUA). Segundo as autoridades, ele tinha “má vontade em relação às empresas americanas”.

Leia mais

Mulher que não cedeu lugar para criança em avião pega voo e debocha: “Janelinha”

AO VIVO: Equipe médica atualiza estado de saúde do presidente Lula