Gema Cerezolli iria pegar um ônibus para a casa quando foi atropelada e morreu na sexta-feira (8) em Chapecó, no Oeste do Estado. Aos 79 anos, a idosa era ativa, e de acordo com a filha Cleide Cerezolli, vivia “lúcida, feliz e no auge na vida dela”.  

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Com seis filhos, 10 netos e seis bisnetos, a viúva era ativa e independente. A filha de Gema conta que ela costumava pegar um táxi ou ir de ônibus aos compromissos sozinha.

— Era muito feliz, estava vivendo um momento muito bom na vida dela, muito lúcida, saúdavel e independente — conta Cleide. 

A idosa frequentava a Cidade do Idoso e do Grupo de Idosos São Cristóvão, e era participativa na vida dos filhos, conta Cleide. 

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O acidente ocorreu após Gema visitar o estande da loja de uma das filhas, em uma feira que acontecia no município. Cleide lembra que uma carona chegou a ser oferecida à idosa, que negou e disse que faria o caminho de ônibus para casa. 

— Ela disse que não precisava, estava acostumada a fazer o caminho, atravessar a passarela para o parque da Efapi, onde tem o Cidade do Idoso — relembra a filha. 

O choque da morte da matriarca ainda afeta a família. 

Cleide conta que tem buscado rotas alternativas para não passar pelo trecho onde ocorreu o acidente. 

— Ninguém merece uma morte bruta, violenta. Minha mãe era tão querida, maravilhosa, tão carinhosa com todos, era um anjinho — lamenta. 

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