Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, disse “não ser bolsonarista” e aproveitou para provocar o ex-presidente Lula em entrevista à Veja. O empresário catarinense também falou sobre a suspensão das contas nas redes sociais feita pela Justiça no desdobramento das investigações ligadas ao inquérito das fake news, sobre a crise da Covid-19 e a relação com o presidente.

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Sobre os bloqueios das páginas, Hang afirmou ter ficado “decepcionado”, disse que sofre ataques de “blogs, sites, e jornais de esquerda” e garantiu que processa “cada um”. Na entrevista, empresário defendeu que não tinha por que a suspensão das contas ser feita e alegou estar sendo “cerceado do direito de ter as redes sociais”.

Quanto à relação com Jair Bolsonaro (sem partido), o empresário catarinense garantiu não falar com o presidente “há uns 15 dias” e afirmou que não é bolsonarista. Após a afirmação, Hang foi questionado pela reportagem e disse que “naquilo que o governo fizer certo, vai defendê-lo, no que fizer errado, vai criticá-lo”.

Perguntado sobre por que se envolve em confusões, o empresário afirmou não poder “aceitar o errado como verdadeiro” e citou a época em que a Havan, em Brusque, começou a abrir aos domingos e feriados: “você acha que foi fácil fazer isso numa cidade com 60 mil habitantes, há 30 anos, enfrentando padre, bispo, sindicato?” — rebateu à Veja.

Hang aproveitou para cutucar o ex-presidente Lula, ao lembrar o dia em que ofereceu emprego ao petista: “ele não quis, né? Não está acostumado. Se aceitasse, eu garanto a você que ele iria aprender a trabalhar — ou, caso não desse resultado, seria demitido”.

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