Um dos atletas que mais lutou na derrota de 2 a 1 do Criciúma para o São Paulo, o atacante Lucca foi um dos poucos a se manifestar após a partida, na saída de campo, e o único a aparecer na sala de imprensa. Mais difícil que balançar a rede em campo é traduzir em palavras o momento do Tigre no campeonato, que com 30 pontos, amarga na lanterna e luta contra o rebaixamento a apenas seis rodadas do fim da competição.

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– Difícil, complicado. A gente tentou, a gente guerrilhou, a gente foi pra cima. Empatamos e ali no final o jogo ficou aberto. Eles foram felizes e fizeram. A equipe batalho e em nenhum momento desistiu. Isso que nós temos que levar para os próximos jogos – foram as primeiras palavras de Lucca.

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Questionado sobre o que dizer neste momento, o atleta foi sincero e sucinto, a princípio.

– O momento é de não falar nada. É de ficar quieto, boca fechada, bater no peito e assumir a responsabilidade – disse.

Em seguida desabafou e demonstrou acreditar na permanência apesar das dificuldades.

– Todo mundo está ciente que o momento não é fácil. É difícil pra caramba. A gente vai ter que jogar partidas perfeitas. Mas enquanto tiver chance, a gente não pode se entregar, senão o adversário vai encontrar facilidade. Vamos continuar nessa pegada, foi um jogo guerrilhado. Na hora do empate a gente abriu porque precisava da vitória. Todos sabemos que está difícil, mas vamos continuar – acrescentou.

Para enfrentar o Cruzeiro fora de casa, adversário pelo qual Lucca jogou em 2013, a experiência do jogador vai contar ainda mais. A disputa contra o líder do campeonato é ainda mais decisiva para o Criciúma, que não tem vitórias como visitante na Série A.

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– Lá dentro dizem pra ir pra cima, pra nos primeiros 15 minutos ganhar o jogo. Temos também que ser realistas, porque é um time que está lutando pra ser campeão. Temos que lutar pra ter uma chance numa bola e sair com a vitória. Eles não são mais homens que a gente – aponta.

A disputa está marcada para as 19h30min do próximo domingo, no Mineirão, em Belo Horizonte.