Chegou a vez de Lucas na Seleção Brasileira. É o que garantiu o técnico Mano Menezes em entrevista coletiva nesta quinta-feira, após treino no Morumbi, palco do amistoso diante da África do Sul, às 15h45 desta sexta.
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O meia do São Paulo, até agora, não teve uma sequência com a camisa amarela. Foi reserva nos Jogos Olímpicos, atuando e ajudando muito pouco. Nesta temporada, pela Seleção principal, havia sido reserva em cinco partidas (Bósnia Herzegovina, Estados Unidos, México, Argentina e Suécia) e titular em apenas uma (Dinamarca).
Agora, o jogador será titular contra África do Sul, sexta, contra a China, no dia 10, e nos duelos contra a Argentina pelo Superclássico das Américas, nos dias 19 de setembro e 3 de outubro.
– Eu disse na entrevista coletiva após a convocação que eu pretendia dar uma sequência ao Lucas. Sequência que já dei a muitos jogadores e que acho que é justa para fazer avaliações mais definitivas, se este é mais titular do que o outro. Embora pense que grupos são mais importantes do que só o time em si – afirmou Mano, em coletiva no Morumbi.
Mano ainda não soube dizer se Lucas evoluiu nas últimas covocações. Quer esperar os quatro jogos para poder ter uma resposta definitiva.
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– Vamos ver o quanto está melhor depois dos quatro jogos. São dois jogos internacionais de data Fifa, e dois jogos que só pode convocar jogador do Brasil (contra a Argentina). Depois penso em mensurar se está melhor, se nao está. As competições se iniciam com base naquilo que você fez. Nós fizemos quatro amistosos importantes, todos acharam que a Seleção estava jogando muito bem. Por coerência, mantive a formação (ofensiva). Durante uma competição, usa-se mais um e mais outros de acordo com as circunstâncias. Não considero o Lucas menos jogador por ter entrado menos, ele sabe disso. As pessoas sabem disso. Às vezes o técnico tem a intenção. Tem de ter mais calma, as coisas não andam na velocidade que quer, na direção que quer. O Lucas voltou a jogar no São Paulo por circunstâncias do clube, que favorece a sua evolução, e isso reflete na seleção também – concluiu o treinador.