A tradicional chuva de verão de meteoros das Perseidas alcançará o seu ponto máximo no sábado (12), embora o espetáculo possa ser atrapalhado em parte pela luminosidade da Lua, assinalaram os astrônomos.

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Os meteoros são, na realidade, minúsculas partículas de pó que provêm da cauda de um cometa, neste caso do 109P/Swift-Tuttle.

A trajetória da Terra cruza esta chuva de meteoros todos os verões do Hemisfério Norte. Ao entrar em contato com a atmosfera, as partículas se inflamam e deixam um rastro luminoso que encanta os amantes de Astronomia.

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As Perseidas, visíveis de 17 de julho a 24 de agosto, alcançarão o seu máximo no sábado, mas, enquanto a chuva de 2016 foi muito rica, a deste ano se anuncia mais modesta.

“Para ser honesto, não é um bom ano” para as Perseidas, declarou à AFP Robert Massey, diretor executivo interino da Royal Astronomical Society (RAS) de Londres.

— Poderemos, com sorte, ver 20 a cada hora — assinalou ele.

Isso significa cinco vezes a menos do que em outros anos no Hemisfério Norte, de onde podem ser observadas entre 100 e 120 meteoros a cada hora no momento de pico deste fenômeno.

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A culpa é da Lua minguante: na noite de sábado ela ficará 72% iluminada, o que impedirá ver melhor os meteoros, um efeito parecido com o das luzes nas cidades.

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