A Lua sempre despertou curiosidade na humanidade, mas alguns de seus fenômenos astronômicos chamam ainda mais a atenção, como é o caso da “Lua de Sangue”. O termo popular é usado para descrever a coloração avermelhada que o satélite natural da Terra adquire durante determinados eclipses, como o deste domingo (7).

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Entenda o fenômeno:

O que é a Lua de Sangue?

A Lua de Sangue ocorre durante um eclipse lunar total, momento que a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, bloqueando os raios solares que iluminam diretamente a superfície lunar. Apesar disso, a Lua não desaparece do céu. A luz solar atravessa a atmosfera terrestre e sofre um processo conhecido como dispersão de Rayleigh. Esse efeito filtra a luz azul e permite que apenas os tons avermelhados e alaranjados cheguem até a Lua, criando o aspecto que lembra a cor do sangue, por isto o nome.

Quando o fenômeno acontece?

Em média, eclipses lunares totais ocorrem pelo menos duas vezes por ano, mas só podem ser vistos de determinadas regiões do planeta. Em outras partes do mundo, a população pode observar apenas eclipses parciais ou penumbrais.

O deste domingo (7), que será o segundo de 2025 e o mais longo do ano, não será visível nem total, nem parcialmente no Brasil.

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Contudo, estudos matemáticos avançados permitiram criar o sistema de ciclo de Saros, que consegue prever quando os eclipses ocorrem. O que esse sistema leva em consideração são os movimentos da Lua e do Sol.

Tanto que, de acordo com ele, a cada 18 anos ocorre um novo ciclo (período) de eclipses solares e lunares, acontecendo por volta de 42 eclipses de cada tipo, o que totaliza o número de 84 eclipses a cada novo ciclo.

Em média, ocorrem 4 eclipses por ano, sendo dois deles solares e outros dois lunares. Porém, já houve anos em que aconteceram até 7 eclipses, sendo no máximo cinco solares e, no mínimo, 2 lunares, ou o inverso.

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Geralmente a frequência de ocorrência dos eclipses solares costuma ser a mesma dos eclipses lunares. Entretanto, a ver um eclipse solar é uma ocasião mais rara, já que se trata de um evento que pode ser visto somente em um trecho restrito de quem está na Terra.

Já com os eclipses lunares ocorre justamente o oposto. Eles são visíveis por todos que estiverem no mesmo hemisfério onde a Lua possa ser vista, durante a entrada dela na sombra, ou umbra, da Terra.

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