Depois de seis semanas de pré-produção, começou a ser gravado em 11 de abril, com término previsto para 9 de maio, o longa-metragem Edifício Bonfim, sétimo da Walper Ruas Produções. São mais de 30 atores e atrizes catarinenses atuando em diferentes locações, entre elas o Centro de Florianópolis, a Lagoa da Conceição, o Canto dos Araçás, a Costa da Lagoa, Jurerê e Itaguaçu. Dirigido por Ligia Walper, o filme explora o sobrenatural, o mistério, o fantástico e mergulha no universo bruxólico e mágico da Ilha de Santa Catarina.
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A trama conta histórias de personagens que vivem em um prédio fictício, cujas narrativas se entrecruzam num clima espantoso e estranho, com nuances de policial, drama e comédia.
— Vamos usar elementos inusitados, incomuns e sobrenaturais misturando realidade, fantasia e sonho — antecipa a diretora Ligia Walper. Bruxas, criaturas diabólicas e serial killers estão presentes no roteiro.
São 70 pessoas na equipe, além dos 30 intérpretes e mais 50 figurantes. Entre os atores principais estão Gabi Petry, Sandro Maquel, Vinicius Wester, Elianne Carpes, Wellington Moraes, Matteo Mazzon e Giwa Coppola. Todos sob a batuta da diretora de elenco, Dea Busato. Na direção de fotografia fica a experiência de Edison Fattori e o roteiro final é de Tabajara Ruas, a partir de histórias de Cesar Alcázar, Christopher Kastensmidt e Duda Falcão.
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Através de uma parceria com o curso de Cinema da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), Edifício Bonfim conta com 13 estagiários na equipe, além do co-diretor, Tomás Walper Ruas.
— Eles participam de todo o processo em diferentes áreas da produção, como fotografia, arte, efeitos especiais, figurino, logística e maquiagem — diz Pedro Gomes, também diretor de produção.
Edifício Bonfim faz parte do gênero fantástico, em expansão nas telas brasileiras.
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A diretora não esconde que buscou no universo catalogado pelo professor Franklin Cascaes — artista que retratava, por meio de desenhos, narrativas e esculturas, a imaginação dos habitantes de Florianópolis com crenças, lendas e superstições herdadas de gerações passadas — a inspiração para o trabalho.
Estão programados efeitos especiais de maquiagem e de caracterização que estão a cargo de Johnny Left, permitindo assim que a perplexidade invada o espectador, abrindo sua imaginação para o encontro com o bizarro.
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— Entre os desafios estão a utilização de técnicas de efeitos especiais e a concepção de personagens do universo fantástico — explica a diretora de arte, Liliane Motta da Silveira.
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