O presidente sírio, Bashar al-Assad, “deve partir, como parte da transição na Síria”, declarou nesta sexta-feira em Praga o ministro das Relações Exteriores britânico, Philip Hammond.

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Hammond reconheceu, no entanto, que “se houver uma transição ele poderia participar”.

“Mantemos nossa posição muito clara: Não vamos procurar destruir as instituições do governo na Síria”, insistiu.

O ministro britânico se pronunciou na véspera das discussões internacionais em Viena reunindo vinte países com o objetivo de traçar os contornos de uma transição política na Síria, devastada por quatro anos e meio de guerra.

Por sua vez, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta sexta-feira que não se sentia no “direito” de pedir ao presidente Assad que deixe o poder, conforme exigido pelos países ocidentais e árabes.

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A Rússia e o Irã, principais aliados do regime de Damasco, não concordam com os Estados Unidos e seus aliados europeus e árabes sobre o destino de Bashar al-Assad.

frj-mas-sw/via/we/mr