As Lojas Renner decidiram aderir a medidas de redução de jornada e salário e também suspensão de contratos autorizada pelo governo federal por causa da pandemia do novo coronavírus. Em nota enviada à imprensa, a empresa informou que adotou duas regras que fazem parte da Medida Provisória 936/2020, do governo federal.
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A primeira é a redução proporcional de 25% da jornada e do salário de 79% da equipe de funcionários. Nesse caso, esse grupo de trabalhadores vai receber 75% do salário e mais um valor de 25% do seguro-desemprego a que teria direito se fosse demitido, pago pelo governo federal.
A segunda medida, adotada para os outros 21% dos colaboradores, é a suspensão do contrato de trabalho. Nesse caso, esses funcionários não recebem salário por até dois meses. Em vez disso, eles passam a receber o valor integral do seguro-desemprego a que teriam direito caso fossem desligados. Esse valor é pago pelo governo federal.
As duas medidas atingem os 23 mil trabalhadores da empresa, incluindo funcionários de outras lojas pertencentes à Renner, como Camicado, Youcom e Realize.
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Em Santa Catarina, são afetados funcionários de 36 lojas do grupo – sendo 18 da Renner, cinco da Camicado e 13 da Youcom.
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Não foram detalhados quais os critérios para definir quem terá o salário reduzido e quem terá o contrato suspenso. As restrições passam a valer a partir de quinta-feira (16). A companhia também está reavaliando investimentos previstos para 2020.
A redução de salários e a suspensão de contratos foram medidas autorizadas pelo governo federal para companhias que precisaram parar as atividades por conta da crise causada pelo novo coronavírus.
Nesta segunda-feira, a loja de departamentos Havan foi quem suspendeu os contratos de aproximadamente 11 mil funcionários – cerca de metade do total de colaboradores da empresa.
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