As empresas Cible Seguros e Gerenciamento de Riscos e Mello & Possiede Seguros Especializados entraram no mercado de Joinville.

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Ambas têm sede em Curitiba e chegam para preencher lacuna no segmento de assessoria técnica de gestão de riscos e seguro financeiro, voltado para a indústria de base e de serviços. A Mello & Possiede opera com duas modalidades: garantia judicial e risco de crédito. Também no seguro e resseguro nos setores público e privado. A Cible está no mercado há oito anos. Atua nos setores industrial e comercial e atende a associações, clubes e aos setores de educação, serviços, infraestrutura, agroindústria, rodovias e energia.

O mercado de seguros no Brasil pagou R$ 2 bilhões em prêmios no ano passado, um crescimento de 17,5% em relação a 2015. O percentual é expressivo diante de outros indicadores, mas mostra o recuo da atividade em comparação com os resultados de 2015. Naquele ano, foi pago R$ 1,7 bilhão (crescimento de 28% na comparação com 2014).

Há otimistas: o diretor de subscrição de garantia da Swiss Re Corporate Solutions, João Alfredo di Girolamo Filho, um dos palestrantes do seminário “Mecanismos para mitigação de riscos financeiros e seus derivados”, realizado nesta terça-feira, que marcou o início das atividades das duas companhias paranaenses, argumenta:

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– Um dos fatores que contribuem para o cenário de crescimento especificamente da garantia judicial é o custo atraente, entre 50% e 60% menor em relação à contratação bancária.

No painel “Seguro de crédito”, Luciano Mendonça, diretor de subscrição comercial da Euler Hermes, observou:

– Temos 40 mil empresas brasileiras cadastradas; 10 mil com risco vigente, a maioria do ramo manufatureiro.

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A Euler Hermes é líder mundial no fornecimento de soluções de seguros de crédito comercial.

Cosip em escalas

Em reunião com o secretário de Infraestrutura, Romualdo França, dirigentes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville apresentaram proposta de mudança na forma de cobrança da Cosip, o tributo que incide sobre a utilização da iluminação pública. Os comerciantes pedem rever o escalonamento no topo da tabela de clientes não residenciais, que vai de 1.001 a 1.500 kW/h .

A ideia é se criar mais faixas intermediárias para melhor distribuir os valores e estabelecer maior justiça. O novo cálculo, por consumo de energia e não mais por testada do imóvel, passará a valer a partir de 2018. Participaram da reunião com o secretário o presidente da CDL, Frederico Cardoso dos Santos; o vice-presidente, José Manoel Ramos; o diretor-superintendente, Jorge Domingues; o conselheiro Manfredo Trauer; o empresário Marcelo Voss; e o advogado Álvaro Cauduro.

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Fatma usa drones

A Fundação do Meio Ambiente (Fatma) recebeu autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para usar drones. Os equipamentos vão agilizar o trabalho dos técnicos no licenciamento e fortalecer a fiscalização contra crimes ambientais. Na primeira fase, para treinamento, serão comprados quatro drones, mas o projeto prevê que cada uma das 16 coordenadorias da fundação no Estado terá um equipamento, e duas pessoas capacitadas para o uso. Os equipamentos terão sensores infravermelho e termal, que poderão ser utilizados na identificação de focos de incêndio, caça ilegal, invasões de espécies nativas e também para censo de fauna, explica o auditor ambiental e responsável pelo projeto, Mario Henrique Vicente.

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Tecnologia médica

A BD, empresa global de tecnologia médica, inaugurou nesta terça-feira o seu novo centro de distribuição no complexo Multilog, em Itajaí. O investimento de R$ 3,5 milhões proporcionará aumento no volume de produtos farmacêuticos e equipamentos médicos e hospitalares em Santa Catarina. Com o novo CD, a meta da empresa é dobrar, ainda em 2017, seus valores de vendas, atingindo R$ 150 milhões. Para 2018, a expectativa é de que o local seja o responsável por 40% do faturamento no Brasil. Eficiência logística e vantagens fiscais de Santa Catarina atraíram o empreendimento.

Lucro aumenta 88%

A Selbetti, de Joinville, mostra, novamente, balanço com resultados positivos. O lucro, em 2016, totalizou R$ 13,5 milhões, expansão de 88% em comparação com o desempenho do ano anterior, quando apurou R$ 7,1 milhões. O faturamento subiu 27% no período, fechando em R$ 96 milhões, contra R$ 76 milhões um ano antes. O número de funcionários saltou de 271 para 369, e em 2017 deve ir a 420, estima o presidente Luiz Selbach. A empresa tem crescido por causa de sucessivas aquisições, realizadas ao longo dos últimos três anos.

Negociações

As negociações por acordo coletivo de trabalho dos setor têxtil de Joinville devem começar na próxima semana. É, tradicionalmente, a primeira categoria a debater salários e condições de trabalho na cidade.

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Estudo

A DMRH e a ViewNext People estão preparando amplo estudo sobre carreiras e mercado de trabalho.

Um (re)começo?

A produção industrial catarinense cresceu 3,3% em dezembro na comparação com novembro de 2016. O dado é de pesquisa do IBGE e sugere a possibilidade de um início de tempos melhores, a se confirmarem, ou não, com os indicadores deste começo de 2017, a serem tabulados. SC aparece no quarto lugar entre os 14 Estados analisados. Atrás de Ceará, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Os negócios nas áreas de confecção, vestuário, têxtil e alimentos puxaram o resultado para cima. Mesmo assim, ainda é bem cedo para festejar. No ano passado todo, o recuo da produção industrial foi de 3,3%, prosseguindo na trajetória descendente, depois dos trágicos 8,8% negativos verificados em 2015.

MEIs isentos de taxas

A Prefeitura de Araquari dá outro passo no sentido de aumentar a atratividade para negócios: isenta os microempreendedores individuais (MEIs) da cobrança de taxas ou emolumentos para concessão de alvarás e licenças. Segundo o executivo de tributos da Secretaria da Fazenda, Diogo Cunha, pela regra antiga, não havia diferenciação tributária entre microempreendedor individual e microempresa no município. Ambos pagavam a mesma coisa. O valor médio para concessão de alvará para um MEI, por exemplo, era de R$ 500, mas poderia chegar a R$ 1.500, dependendo da atividade da empresa. Com a nova regra, deve aumentar a formalização desses negócios.