A Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), da Prefeitura de Joinville, aprovou a construção de 9.141.071 metros quadrados em obras de 18.701 empreendimentos – casas, prédios e empresas de diferentes tipos e tamanhos, incluindo indústrias, comércio e prestadores de serviços.

Continua depois da publicidade

Os números se referem ao período de janeiro de 2007 a março de 2016. Portanto, distribuídos por 111 meses. No primeiro trimestre deste ano, foram aprovadas 516 novas construções que, somadas, representam 230.994 metros quadrados.

As estatísticas da Seinfra revelam outros números interessantes. Uma das conclusões é a de que, apesar da tão decantada crise econômica e da aparente freada dos negócios imobiliários, a média anual de imóveis aprovados para construir é de aproximadamente 2 mil. E a metragem situa-se em torno de 1 milhão de metros quadrados. Tem sido assim desde o ano de 2008.

Essa média se sustenta anualmente. Significa dizer que é o comportamento padrão, o normal do mercado no município. Na prática, a cidade está sendo adensada e passa por processo de verticalização. Um fenômeno natural. Principalmente em municípios com bom potencial de expansão, como é o caso de Joinville. E isso já vem acontecendo antes de a Lei de Ordenamento Territorial (LOT) ser aprovada pelos vereadores.

Continua depois da publicidade

O pico das licenças da Seinfra aconteceu em 2010, quando houve explosão do setor. Naquele ano, a Prefeitura concedeu aprovação para 2.453 empreendimentos, que representaram, juntos, mais de 1,12 milhão de metros quadrados prontos para serem erguidos.

Os números do setor

Ano Quantidade de imóveis Metragem

2011 2.087 1.061.460 metros quadrados

2012 1.998 988.950 metros quadrados

2013 2.087 1.086.705 metros quadrados

2014 2.111 1.093.505 metros quadrados

2015 1.877 980.059 metros quadrados

2016* 516 230.994 metros quadrados

(*) janeiro/março.

Fonte: Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) da Prefeitura de Joinville.

Confira mais notícias de Joinville e região

Confira outras notícias de Claudio Loetz

Eventos

O calendário de encontros regionais de supermercadistas de 2016 terá dois eventos neste mês de abril: no dia 18, em Joinville; e no dia 19, em Blumenau. Na pauta, assuntos relevantes para o segmento supermercadista e palestra de gestão empresarial de Paulo Magnus.

Efeito educação

O presidente da Fiesc, Glauco Côrte (C), falou nesta segunda-feira, na Acij, sobre a importância da educação como instrumento de competitividade empresarial. O case da Tupy é emblemático por expressar o significado para a melhoria da cidadania e da qualidade de trabalho e de vida.

Continua depois da publicidade

Parceria

Fecomércio, Sesc, Senac e Badesc assinaram termo de cooperação para fomentar projetos inovadores, com vigência até 2018. Desde 2013, o Badesc está credenciado pela Finep para a operação de uma linha de crédito destinada aos projetos no Estado, o Inovacred, que faz parte de uma política federal.

– Uma das diretrizes da Fecomércio é a promoção da competitividade no ambiente empresarial e acadêmico de forma sustentável e inovadora – avalia o presidente da entidade, Bruno Breithaupt.

Cursos

A Fecomércio e o Senac também firmaram parceria com o Conselho Regional dos Representantes Comerciais de Santa Catarina e a Associação de Distribuidores e Atacadistas Catarinenses para capacitação dos filiados dos sindicatos patronais. Serão ofertados cursos superiores de tecnologia em gestão comercial na modalidade de educação a distância (EAD) aos associados dos sindicatos.

Continua depois da publicidade

Mínimo regional

Representantes dos sindicatos patronais e de trabalhadores se reúnem com o governador Raimundo Colombo hoje para reunião de apresentação da proposta do salário mínimo regional de 2016. Os valores acertados com as novas faixas propostas do piso catarinense variam entre R$ 1.009 e R$ 1.158. Uma vez escrito o projeto de lei que irá à Assembleia Legislativa, bastará a sanção do Executivo para entrar em vigor.

Recuo

A produção do setor eletroeletrônico apontou retração de 26,5% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2015. É o que demonstram os dados divulgados pelo IBGE e agregados pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). No acumulado de janeiro-fevereiro de 2016, a produção industrial do setor diminuiu 28,8% em relação a igual período do ano passado. Nesta mesma comparação, a produção caiu 36,6% no caso da indústria elétrica e 22,4% na eletrônica.