Santa Catarina tem o terceiro maior PIB per capita entre as 27 unidades da Federação, incluído o Distrito Federal. A riqueza por habitante, no Estado, em 2014, foi de R$ 36.055, só perdendo para o Distrito Federal (R$ 69 mil), São Paulo (R$ 42,2 mil) e Rio de Janeiro (R$ 40,7 mil).

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O número referente a SC é maior do que a média nacional, que ficou em R$ 28,5 mil. Significa que a população catarinense, em média, tem ganhos 26% superiores aos da média de todos os Estados brasileiros.

Do conjunto das 27 unidades da Federação, Santa Catarina também se destaca em outro comparativo. É o segundo Estado que mais ganhou participação no produto interno bruto, entre 2002 e 2014, aponta o IBGE. O salto foi de 0,5 ponto percentual e mostra o amplo estudo das contas regionais divulgado pelo órgão federal.

Os números indicam evolução das atividades econômicas, e, apesar das crescentes dificuldades naturais em meio a um processo recessivo gigante, o Estado se diferencia dos demais. Revela a capacidade de melhorar seu desempenho relativo tanto nos indicadores gerais de produção de riqueza, como no da distribuição da renda pela população.

Minas Gerais foi a unidade da Federação que mais ganhou participação, 0,6 ponto percentual. Na contramão, São Paulo lidera os Estados que perderam espaço nesse período, com recuo de 2,7 pontos percentuais. O Rio de Janeiro decaiu 0,8 p.p., seguido de perto pelo Rio Grande do Sul (-0,4 p.p.).

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A riqueza gerada em SC, no ano de 2014, somou R$ 36 bilhões, o equivalente a 1,3% do PIB nacional. Há cinco anos – desde 2011 -, somos a sexta maior economia do Brasil. Em 20002, o Estado catarinense tinha riqueza ao redor de R$ 9,74 bilhões. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, somados, concentram mais da metade (52,7%) do PIB do País. Só o Estado paulista representa um terço do todo.

Municípios

Os números do PIB dos municípios brasileiros, referentes a 2014, serão conhecidos no dia 16 de dezembro.

Tigre fecha fábrica

A Tigre iniciou o processo de fechamento da fábrica de PVC em Camaçari, na Bahia, que atendia a clientes da região Nordeste. Em comunicado, a empresa diz que a unidade vai encerrar as atividades em fevereiro de 2017. A fábrica tem 216 funcionários, que serão desligados.

A empresa vai criar um núcleo para auxiliar os funcionários a retornarem ao mercado. Esta decisão foi tomada após extensa análise de alternativas para garantir a competitividade das operações da companhia no País e assegurar a produtividade fabril com o melhor aproveitamento da capacidade das demais unidades existentes no Brasil.

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Expectativa

Os organizadores da Móvel Brasil 2017 projetam negócios de R$ 25 milhões durante a feira de móveis, direcionada a lojistas, entre 16 e 19 de maio do próximo ano. São esperados 130 expositores, que vão ocupar 8.500 m² de área útil no Centro de Eventos Promosul. São esperados 10 mil visitantes profissionais. O foco é atingir o segmento da média e média-alta decoração. Os móveis que serão lançados são caracterizados pela utilização de madeira maciça, acabamentos nobres e alto padrão de qualidade.

Cenário

Germano Rigotto, membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social, o Conselhão, e integrante do grupo de aconselhamento político da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) enxerga o dólar a R$ 3,70 no ano que vem. Segundo ele, dificuldades econômicas e políticas internas e problemas e incertezas no cenário mundial são as causas do prognóstico.

Custos extras

As obras dos contornos ferroviários de Joinville, Jaraguá do Sul e São Francisco do Sul estão paralisados há dez anos. Esta é uma das constatações da Fiesc, ao divulgar estudo amplo da situação das rodovias e ferrovias catarinenses. O documento revela, também, que pelo menos seis grandes obras estão com atraso, em diferentes regiões do Estado.

O estudo analisou 1,6 mil quilômetros de rodovias. O mau estado de conservação da rede viária resulta no acréscimo do consumo de combustíveis em até 58%. O aumento no custo operacional dos veículos chega a 40% e o índice de acidentes sobe até 50%, além de efeitos adversos na economia e no desenvolvimento regional.

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Via Prodec

Dois processos de empresas de Joinville estão em análise junto a grupo de técnicos e esperam por enquadramento no Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (Prodec), com tratamento tributário diferenciado. Uma delas é fabricante de artefatos de material plástico para usos industriais, e outra, do segmento de produtos metálicos. As operações de crédito devem se concretizar em 2017.

– Há várias operações em andamento para municípios da região Norte, que totalizam R$ 75 milhões em incentivos. Porém, muitas acabam não sendo finalizadas. Entre os motivos mais comuns são clientes com documentação inadequada, empresas que não conseguem comprovar movimentação econômica e projetos incompletos – diz o técnico do Badesc, Carlos Adriano Liebl.