Com a ideia central de que estamos saindo de um ciclo negativo ruim para um ciclo econômico onde as perspectivas são melhores do que a gente imagina, o economista Ricardo Amorim transmite otimismo em sua palestra ¿Depois da tempestade¿. A fala, já feita em outros ambientes, acontecerá amanhã na ExpoGestão. Citando dados e gráficos demonstrativos da evolução econômica brasileira dos últimos 115 anos, e cruzando estas informações com o momento político nacional, duas conclusões se impõem. A primeira: toda vez que o que o Brasil passa por depressão, ou forte desaceleração econômica, por três anos seguidos, acontece a transição política. Foi assim, após o crash da Bolsa (em 1929), resultando, um ano mais tarde, na ascensão de Getúlio Vargas ao poder. Foi assim no fim do Estado Novo, quando, em 1945, o produto interno bruto (PIB) caiu a zero, e sobreveio a democracia. Adiante, a ruína econômica-social de 1963 derivou para o mando nas mãos dos militares. Na ditadura, nos anos 1970, o PIB chegou a subir 12% ao ano, mas o regime só se sustentou até os números da economia despencarem, mais uma vez, nos anos 1980. Sobreveio a eleição indireta, e, na sequência Collor, quando o PIB caiu 2,1%, e o então presidente ruiu junto. O processo de recuperação da economia viabilizou um ambiente social menos traumático e os governantes se mantiveram nos postos. Adiante, com os indicadores apontando para baixo, e em meio a um turbilhão de denúncias, Dilma sofre impeachment. A segunda conclusão do economista é que o Brasil, historicamente, tem crescido 5% ao ano em média, nos intervalos de tempo entre as crises agudas. O que Amorim nos diz é que, apesar da atual descrença generalizada e coletiva, uma vez superadas as dificuldades contemporâneas, poderemos crescer a taxas surpreendentes num momento nem tão distante assim.
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Desafio gigante
A Secretaria de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura de Joinville está com enorme desafio pela frente. Conseguir finalizar a revisão do plano viário do município e fazer a regulamentação da área de expansão urbana da região Sul – tudo até julho. O prazo começou a correr no começo deste ano e se aproxima da data-limite. Por isso, grande parte dos técnicos da Pasta estão dedicados a estes dois assuntos. Para a região Sul, por exemplo, estão mapeados a construção do campus da UFSC e de parque tecnológico. Os dois já são falados há sete anos. E continuarão na pauta de discussões por mais alguns.
Rede social
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A Facisc e o BID lançam amanhã, durante a ExpoGestão, a rede social empresarial ConnectAmericas, dedicada a promover o desenvolvimento das micro e pequenas empresas na América Latina. A rede social tem atualmente 105 mil empresários conectados em 150 países, e gerou, em seus primeiros dois anos de operação, 232 milhões de dólares em negócios.
Em análise
A companhia aérea Passaredo pediu mais uma semana para avaliar os dados socioeconômicos de Joinville e de movimentação de passageiros no aeroporto local para decidir se vai, ou não, operar no Lauro Carneiro de Loyola, como querem empresários e Prefeitura. Houve uma primeira reunião, em Ribeirão Preto (SP), em meados de abril.PlásticoA Braskem Labs criou programa para startups e empresas inovadoras, que trabalham ou têm negócios no setor plástico e de insumos petroquímicos.
Consumo cresce
Estudo inédito da Kantar Worldpanel em parceria com o Ibope DTM, o consumo dos brasileiros deve crescer 1,7% na comparação com o verificado no ano passado, quando o volume de compras aumentou 2,6% em relação a 2015. As projeções levam em conta os últimos sete anos, analisam 60 categorias de alimentos, bebidas, higiene e limpeza, em uma amostra de 11.300 lares no Brasil, representando um universo de 53 milhões de domicílios.