O Programa Produlote, lançado pela Caixa Econômica Federal, tem orçamento de R$ 1,5 bilhão para contratação imediata em todo o Brasil. Em Joinville, pelo menos duas empresas produtoras de lotes se enquadram nas regras definidas para se habilitar a captar empréstimos junto ao banco federal.

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A superintendência regional da Caixa ainda não sabe dimensionar o tamanho da procura porque não havia esse tipo de linha de crédito até agora. Em três semanas, será possível conhecer a realidade local.A nova linha de crédito destina-se a apoiar as empresas urbanizadoras e loteadoras na produção do loteamento urbano, com faturamento anual superior a R$ 15 milhões.

A linha de crédito financia até 70% do custo da infraestrutura do loteamento, limitado a 50% do valor global de vendas. As regras para a liberação do crédito devem atender toda infraestrutura exigida pelo poder público. A liberação das parcelas do financiamento é feita em conformidade com o cronograma físico-financeiro da obra e após a medição feita pelo banco.

O prazo de obra é de até 24 meses, e a empresa tem mais seis meses de carência pós-obra e mais 48 meses para quitar o empréstimo.A iniciativa do governo vai movimentar a cadeia da construção civil. A partir da compra de lotes para moradia, os consumidores vão comprar materiais de construção e erguer seus imóveis.

Leia mais notícias do colunista Claudio Loetz

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As melhores

WEG (bens de capital) e Whirlpool (eletroeletrônicos) foram eleitas as melhores empresas em seus respectivos setores, pela revista Exame. A publicação Maiores e Melhores mostra que as 500 maiores companhias brasileiras tiveram lucro de 32,5 bilhões no ano passado. Em 2015, tiveram prejuízo superior a R$ 24 bilhões.

Estável

Levantamento do IBGE indica que a produção da indústria catarinense praticamente se manteve estável (queda de 0,1%) de maio para junho. Das 14 regiões pesquisadas, SC acompanha outras quatro, que também registraram recuo: Bahia (-10%), o Nordeste (-4%), Rio Grande do Sul (-1,1%), Pará (-0,4%).

IR mais alto para quem ganha mais

Equipe técnica do governo federal faz estudos para elevar a alíquota máxima de imposto de renda de pessoas físicas de 27,5% para 35%. Pelos cálculos do Ministério do Planejamento, isso alcançaria 1,2 milhão de contribuintes que ganham mais de 30 salários mínimos. As fórmulas matemáticas adotadas para verificar a possibilidade de garantir maior receita ao caixa da União, sempre produz em seus efeitos negativos sobre o bolso dos brasileiros. Claro que a ideia terá forte resistência no Congresso. Socialmente, melhor seria o governo aumentar o valor do teto de isenção de recolhimento de IR, de modo a dar algum fôlego aos que ganham menos.