A Copper produz 35 mil toneladas de produtos processados de cobre por ano e faturou R$ 1 bilhão em 2016 com suas atividades em Joinville. Há dez anos no mercado, e sem alarde, já é uma das cinco maiores empresas do município. Favorecida por equívocos e dificuldades financeiras de grandes concorrentes nacionais – como é o caso da Paranapanema -, a Copper cresce, aproveitando o vácuo deixado. Fundada em 2008, expande-se na contramão do setor no País, que recuou 38% no ano passado. Para 2017, o empresário Renato Feres, fundador da Copper, prevê aumento de 45% no faturamento, com aumento de 15% no volume, para atender cada vez mais clientes.
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A explicação para esse desempenho é o alto valor agregado da produção, bastante automatizada. A empresa já é a segunda maior companhia do seu segmento em todo o País. Atende a clientes nas áreas de fios e cabos, automotiva, de infraestrutura e da construção civil.
A iniciativa de se instalar em Joinville derivou de política fiscal vantajosa por parte do governo do Estado, promovida durante a gestão do então governador Luiz Henrique da Silveira. Antes de Santa Catarina ter política fiscal diferenciada e agressiva para atrair empresas do ramo, Vitória, no Espírito Santo, era o grande polo da indústria de minérios e cobre no País. O polo deslocou-se do Estado capixaba para Joinville, porque as indústrias enxergaram aqui benefícios mais significativos, a partir de regras definidas em legislação tributária própria, editada pela Secretaria da Fazenda do Estado de Santa Catarina.
Onde investir
Eduardo Navarro, diretor da KPMG, falou a empresários de Jaraguá do Sul em palestra promovida pela Acijs. Explicou que um dos sinais de que a crise continua aguda é o aumento no número de recuperações judiciais. O endividamento das empresas é o grande problema. Apesar disso, destacou como promissores os segmentos de varejo, saúde, telecomunicações, internet, energia e agronegócio.
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Milhões de CNPJs negativados
Estudo inédito da Serasa aponta que, em janeiro de 2017, o número de CNPJs negativados no País registrou recorde histórico e chegou a 4,9 milhões, o maior volume desde março de 2015, quando o levantamento passou a ser feito. O valor dessas contas não pagas totaliza R$ 112,7 bilhões, média de R$ 23.167 por empresa devedora. Em março de 2015, o País contabilizava 3,8 milhões de CNPJs com contas atrasadas. Em menos de dois anos, aumentou em 1,1 milhão o número de companhias que deixaram de honrar seus compromissos.
Avanço
A agência de classificação de risco Moody?s elevou a perspectiva e o rating do Brasil passou de negativo para estável. A Bovespa movimentou R$ 9,8 bilhões e saltou 2,37% nesta quarta-feira. Enquanto isso, o dólar futuro caiu 2,14%.
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Três novas lojas
Três novas operações vão ser inauguradas no Garten Shopping: a Loja Youcomm, uma megastore da Adidas e um espaço da Opa Bier.
Aviso
A Receita Federal emite, neste mês, 8.183 mensagens com aviso a 6.360 contribuintes de Santa Catarina e do Paraná. São empresas que estão com duas parcelas em atraso referentes a compromissos financeiros e tributos previdenciários, já anteriormente parcelados com a União e não pagos. O vencimento de terceira parcela implica cancelamento do parcelamento da totalidade da dívida.
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Ministro em Joinville
O ministro das Cidades, Bruno Araújo, estará em Joinville nesta sexta-feira. O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Magalhães Occhi, também. Os dois participarão do ato que formalizará contrato de patrocínio da instituição financeira à Escola Bolshoi.
Na internet
Circula pela internet um vídeo, com narração do ator Wagner Moura, que mostra os efeitos que a pretendida reforma da Previdência trará para os trabalhadores. Em três tópicos, explica, com clareza, a inviabilidade de se aposentar pelo valor integral.
Em silêncio
Muito sutilmente, e já há algum tempo, o executivo Guilherme Bertani assumiu a presidência da Docol no lugar do empresário Ingo Doubrawa.