Os primeiros passos em direção a um possível futuro distrito industrial de Joinville estão sendo dados. O secretário de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura, Danilo Conti, reuniu-se com a reitora da Univille, Sandra Furlan, sobre a ideia de integrar, espacialmente, essa instituição de ensino à Udesc e ao Inovaparq para disseminar a cultura de inovação.
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Ele já teve conversas semelhantes com os comandos do Senai e da Udesc. A iniciativa é importante. E mais viável, sim, no caso de o Centro de Inovação do governo estadual sair do chão, agregando valor às demais instituições à sua volta. O objetivo é, inclusive, permitir troca de competências e capacidades entre todos os organismos, num mesmo endereço ou ecossistema, como se diz no linguajar próprio.
Sim, o diálogo é inicial, e a ideia é bem razoável. Especialmente porque é da proximidade de profissionais de diferentes unidades e concepções que se dissemina o conhecimento científico aplicado à realidade do mercado. Conti afirma que já falou com representantes da Udesc e Senai a respeito.
O foco desse futuro ambiente de desenvolvimento de ideias criativas deverá ser o da internet industrial, algo novo e que tem absoluta sintonia com a economia joinvilense, ainda bastante voltada a empreendimentos industriais.
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Aliás, as empresas locais precisarão se reinventar. A construção desse possível novo ambiente está em sintonia com as ideias e ações do Programa JoinValle. O tal do Centro de Inovação do governo do Estado, a ser construído na região Norte de Joinville, continua um sonho. Talvez um pouco menos distante. Ao menos, etapas burocráticas relacionadas a licenciamentos estariam superadas. Falta muita coisa, ainda.
A começar de anúncio e lançamento de edital para escolha de quem poderá erguer a obra. Daí em diante, diz o otimista Danilo Conti, pelo menos oito meses. Os recursos também estariam garantidos pelo Estado. Foi o que lhe transmitiu, em diálogo recente, o secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina, Carlos Chiodini.
Cadê?
Aliás, o tão aclamado parque tecnológico, projetado para ser erguido na região Sul de Joinville, morreu antes de nascer?
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Selbetti faz nova aquisição
A Selbetti, de Joinville, adquiriu os contratos de serviços de impressão (outsourcing) da Premier IT, de Curitiba. A compra gerará um acréscimo de faturamento anual de R$ 12 milhões à companhia. A pretensão da Selbetti é faturar R$ 100 milhões neste ano. O que significa aumento de 25 % em relação a 2015. O empresário Luiz Selbach explica:
– Nos últimos três anos, temos crescido sempre acima de 20% ao ano. Em 2015, compramos duas empresas do Rio Grande do Sul. Agora, essa do Paraná. E devemos fechar mais uma aquisição até o final do ano, localizada na região Sul do País – diz Selbach.
A Selbetti emprega 400 trabalhadores.
WEG avança
A WEG inaugura duas usinas solares instaladas na sede do Sebrae do Estado do Mato Grosso. A companhia é responsável pelo fornecimento de todos os equipamentos (módulos fotovoltaicos, inversores solares, quadros, sistema de monitoramento, estruturas metálicas e estação meteorológica), entre outras atribuições profissionais.
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Serão 460 placas fotovoltaicas conectadas em cinco inversores solares, que reduzirão o consumo de energia elétrica do Centro Sebrae de Sustentabilidade em 30%. A capacidade total das duas usinas será de 120 kWp (quilowatt-pico). Recentemente, a WEG assinou contrato com a Lexys Holding para a construção da usina hidrelétrica Santa Branca (62 MW) e das PCHs Clairto Zonta (15MW) e São João 2, (7MW), no Paraná.
A Lexys atua na área da indústria, agronegócio, infraestrutura, serviços, bens de consumo e imóveis. O contrato prevê a construção das usinas num período de até 27 meses.
Desemprego
Em Jaraguá do Sul, foram feitos 14.382 pedidos de seguro-desemprego nos quatro primeiros meses deste ano.
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Reconhecimento
Harry Schmelzer Jr., presidente do Grupo WEG, conquistou, pela oitava vez consecutiva, o Prêmio Executivo de Valor, na categoria máquinas e equipamentos industriais. João Carlos Brega, da Whirlpool, também mereceu a distinção. Organizada pelo jornal Valor Econômico, a premiação elege os melhores executivos em 23 setores do mercado.
Só em 2018
Novo prognóstico feito pela Associação Nacional dos Birôs de Crédito aponta que, com o agravamento da crise, a inadimplência, em trajetória de alta impulsionada pelo desemprego, só deve começar a cair em 2018. O levantamento anterior, feito em dezembro de 2015, sugeria que o recuo dos índices começaria em 2017.