A canadense IML Containers vai se instalar no Perini Business Park. A empresa obteve licença ambiental de instalação por parte da Prefeitura de Joinville, em processo conduzido pela CAF – Consultoria Agro Florestal. O empreendimento vai ocupar área de 7.507 m², com 2.500 m² de espaço construído no complexo multissetorial.

Continua depois da publicidade

O grupo multinacional originário da América do Norte inaugurou atividades em 1999 e tem sede em Québec. Produz embalagens com rótulos in mold (quando o rótulo é injetado diretamente na embalagem) para a indústria alimentícia e é considerado líder neste segmento.

O diretor comercial do Perini Business Park, Jonas Tilp, confirma que, em Joinville, a unidade terá capacidade para produzir 200 toneladas por mês, com criação entre 35 e 40 empregos. Equipamentos estão em fase de montagem. A operação vai começar em janeiro.

Em 2006, a IML inaugurou unidade em Iowa, nos Estados Unidos, com planta que ocupa 15 mil m². Lá, produz 180 milhões de partes por ano. Em seu site, a companhia já antecipava:

– Planejamos continuar o crescimento na América do Norte e na América do Sul.

Continua depois da publicidade

É neste contexto que Joinville se insere.

Depois da dor

A comoção que se abate sobre todos, com a morte trágica da delegação da Chapecoense, na Colômbia, exige a atenção coletiva para alguns aspectos da vida. Os campeonatos de futebol são, em sua essência, disputas contra adversários. Aguerridos, muitos deles. Adversários, todos, em campo, sim. Depois, fora da competição, muitos se tornam amigos.

O acidente aéreo dizimou o time de futebol. Formar outro elenco exigirá esforço gigante da comunidade catarinense, de modo a se resgatar a grandeza e a qualidade do grupo de jogadores mortos, que atingiram o máximo em suas carreiras. Muitos milhões de reais serão necessários. Quando passar o luto natural, amainada a dor, se conseguir ir além e retomar o cotidiano, será a hora de planejar o futuro.

Porque haverá futuro. A união de forças econômicas e políticas há de garantir a continuidade do seu festejado futebol. Uma das possibilidades para se honrar a Chape é a desejável manifestação concreta de solidariedade, com a cessão de jogadores, já dada por parte de vários clubes.

Na mídia

Em uma campanha inédita na história de 30 anos da empresa, o fundador e dono da Havan, o empresário Luciano Hang, estará na mídia nacional a partir de hoje. É o início de processo de divulgação de mensagens para enfatizar a origem e a propriedade da maior rede de lojas de departamentos do Brasil. O objetivo da campanha De Quem é a Havan? é desmentir os boatos que ligam a marca aos coreanos, americanos, chineses e, nos últimos anos, aos filhos de dois ex-presidentes da República, Lula e Dilma.

Continua depois da publicidade

A veiculação ocorrerá em dezembro, em jornais, TVs, rádios e redes sociais. Para a empresa, os boatos, difundidos principalmente entre a população dos Estados do Centro-oeste, Nordeste e Nordeste ajudaram a reduzir vendas.

Níveis hierárquicos

Na reestruturação do modelo administrativo a ser feita na Prefeitura de Joinville, haverá redução dos níveis hierárquicos. Atualmente, as secretarias têm seis níveis: secretário, diretor executivo, gerente, coordenador 1, coordenador 2 e servidores sem função gratificada. Possivelmente, os cargos de coordenação 1 e 2 serão extintos. O formato gerencial mais enxuto deve atender a dois princípios: redução de despesas e maior eficiência.

Da UniSociesc

O secretário de Educação no segundo mandato de Udo Döhler vai ter perfil de educador, com olhar para o mercado. A não ser que ocorra reviravolta inesperada, o nome virá da UniSociesc, a exemplo de Roque Mattei, que foi eleito vereador. A informação é do secretário de Comunicação da Prefeitura, Marco Aurélio Braga. Aliás, prefeitos anteriores já buscaram, na Sociesc, o exemplar profissional Sylvio Sniecikovski para comandar a pasta por vários anos.

Carga Tributária

Empresários ouviram o senador Paulo Bauer (PSDB), em reunião da Associação Empresarial de São Bento do Sul (Acisbs). O parlamentar falou de reforma previdenciária e de carga tributária:

Continua depois da publicidade

– É preciso simplificar, a reforma tributária é algo complexo. Mexer nela significa

interferir na divisão da repartição dos recursos aos municípios.

E completou dizendo que é necessário criar medidas provisórias para acelerar o processo e virar lei. Se realizar as mudanças por meio de medidas provisórias em três meses se transforma em lei. Caso contrário, são anos de tramitação.