A Junta Comercial de Santa Catarina lança hoje o programa Junta Digital. A iniciativa promete mais rapidez à tramitação dos processos de abertura e de fechamento de empresas. O principal ganho será o de realizar tudo pela internet. Isso significa que os usuários não mais precisarão ir pessoalmente a um dos 57 escritórios da Junta Comercial. É que, a partir da próxima segunda-feira, a assinatura será digital, independentemente de onde estiver o interessado. O prazo para as empresas se adaptarem ao novo modelo será de um ano.

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O presidente da Junta, Julio Cesar Marcelino Junior, afirma que a abertura de empresa de baixa complexidade acontecerá em menos de uma hora e, nos casos de alta complexidade, todos os procedimentos demorarão de 30 a 40 horas.

Ele conta que há 690 mil empresas cadastradas em Santa Catarina – desde microempreendedores individuais até companhias limitadas, sociedades anônimas e cooperativas.

A cada mês, tramitam de 2 mil a 3 mil processos no órgão. Em 2016, ano de crise econômica, a Junta deu baixa em 90 mil empreendimentos. Apenas 35 mil abriram as portas no ano passado. Mas no primeiro semestre de 2017 já se observa recuperação, em especial nos setores de tecnologia da informação e de serviços. De janeiro a junho, foram abertas, formalmente, 40 mil companhias, diz Marcelino Junior..

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Ainda os bombeiros

A Associação Empresarial de Jaraguá do Sul reafirma apoio incondicional à atuação dos bombeiros voluntários na realização de vistorias e em todos os serviços que a corporação já realiza há mais de cinco décadas. Para o presidente da Acijs, Giuliano Donini, esta é uma posição definitiva da classe empresarial, em reconhecimento não apenas ao histórico do modelo voluntário, mas, principalmente, em razão da capacidade técnica das corporações na prestação de serviços.

Mercado de confeitos

A Duas Rodas fez ampla pesquisa sobre o mercado nacional de candies – produtos como gomas de marcas, balas e confeitos em geral. As conclusões são as seguintes:

1) O mercado deve se movimentar na direção de redução de açúcar, mas, principalmente, precisa adicionar valor aos produtos como benefícios funcionais.

2) O brasileiro prefere consumir estes itens, com mais intensidade, no período da tarde, e esse comportamento tem forte ligação com momentos de lazer.

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Lastro

A Prefeitura de São Paulo vai emitir debêntures, títulos que pagam juros a seus compradores. Quer captar R$ 400 milhões no mercado, dando em troca, como lastro, os valores das multas de trânsito. Se a moda pega, e guardadas as devidas proporções, mais prefeitos podem se inspirar na iniciativa.

Data

A WEG vai divulgar, no dia 25 deste mês, os resultados do terceiro trimestre de 2017.

Saúde nas empresas

A operadora de planos de saúde Agemed assinou acordo com a Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio-SC) para oferta de produtos em condições especiais aos filiados à entidade. Os 70 sindicatos ligados à federação representam 650 mil empresas, que empregam 1,5 milhão de trabalhadores e atuam em segmentos que movimentam 63,5% do PIB catarinense. A Agemed tem mais de 270 mil beneficiários e 27 unidades, sendo 22 delas em Santa Catarina.

Comércio exterior

Evento promovido pelo núcleo de negócios internacionais da Acij e pelo Banco do Brasil vai tratar de tendências e oportunidades no comércio exterior. Marcado para o dia 17, terá palestra de Ronaldo Távora, economista do Banco do Brasil. O profissional abordará aspectos do cenário econômico brasileiro. Outros temas que constam da pauta do encontro são câmbio e crédito, a serem analisados por especialistas do banco.

Parceria

A Gidion festejou 50 anos de fundação ontem. Na oportunidade, a empresa formalizou parceria com a Polícia Militar de Santa Catarina para dar continuidade ao Projeto Transitando, que completou cinco anos. Participaram do evento o tenente-coronel do 14º Batalhão da PM, Luiz André Pena Viana de Oliveira; o tenente-coronel Jofrey Santos Silva, do 8º BPM; Moacir Bogo, diretor consultivo da Gidion; o coronel Amarildo de Assis Alves, comandante da 5ª Região de PM de SC; e Gilmar Leo Kalckmann, diretor da Gidion.

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Bem menos passageiros

Em Joinville, a gratuidade no sistema de transporte público representa de 7% a 8% do total de passageiros. Quem paga são os outros usuários. E um dado alarmante, diz Moacir Bogo:

– Em 2016, Gidion e Transtusa transportaram 45% a menos passageiros do que em 1990. Neste período de 16 anos, a população aumentou 65%, e a frota de automóveis se multiplicou por sete. Daí, a tarifa subiu muito.