Joinville precisa investir R$ 500 milhões na melhoria de infraestrutura de saneamento básico e na universalização dos serviços de esgoto sanitário na cidade. A revelação é do prefeito Udo Döhler.
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– Temos este passivo grande. Esta é a má notícia. A boa é que a Companhia Águas de Joinville deve aplicar R$ 210 milhões nos próximos três anos. Então, ainda teremos que buscar R$ 300 milhões, mas a capacidade de endividamento do município é confortável.
Udo falou para a plateia que acompanhou a palestra do presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, na Acij. No mesmo evento, na segunda à noite, o presidente da Águas de Joinville, Jalmei Duarte, relatou que 2 mil hidrômetros são substituídos por mês. Ele lembrou que, ao final de 2008, só havia 15,2% de esgoto tratado. Oito anos depois, em dezembro de 2016, o percentual subiu para 31,4%.
Na ocasião, o vice-presidente da Fiesc, Mário Cezar de Aguiar, fez forte defesa das parcerias público-privadas (PPPs) como forma de viabilizar o aporte de recursos para obras de infraestrutura em saneamento.
– Santa Catarina foi o primeiro Estado a regulamentar as PPPs, mas nenhuma PPP foi implementada – disse.
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