Trinta por cento dos empregos atuais não existiam há dez anos. Em 2026, 65% das crianças de hoje executarão atividades profissionais ainda desconhecidas. É neste contexto de velozes transformações prenunciadas que duas frentes de ação, complementares entre si, são indispensáveis se o País, o Estado e os municípios quiserem ser globalmente competitivos e atraentes para investidores.

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Educação de qualidade desde o ensino básico até universitário, numa ponta; e atualização no parque fabril combinada com inovação, na noutra. É isso o que dirá o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Glauco Côrte, na Acij, nesta segunda-feira.

Os argumentos que ele vai desenvolver chamam a atenção para o desafio essencial, que é tornar a qualidade da educação adequada aos padrões que vão ser exigidos. Não por acaso, a Fiesc utiliza uma frase autoexplicativa para mostrar a importância que dá à questão: a educação é novo nome do desenvolvimento.

Sim, para nós, brasileiros, é algo novo porque sempre vivemos distantes das práticas e do comprometimento asiático e europeu em relação à temática. Cabe-nos correr atrás. Por isso mesmo, ao longo dos últimos três anos, a Fiesc faz o chamamento à causa, com a criação do Programa A Indústria pela Educação.

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Agora, já propagado pelas diferentes regiões de Santa Catarina, conta com a parceria de outras federações. O engajamento de empresas precisa aumentar. No começo, se mexem as grandes companhias, especialmente aquelas com relações de negócios com os países centrais e desenvolvidos. Hoje, são mais de duas mil que aderiram. Muitas mais terão de se convencer da importância da evolução mediante mais e melhor padrão de ensino e civilizatório. Quem se atrasar (ainda) mais vai ficar pelo caminho.

Posicionamento

Com o conceito Conte com a gente, a Fiesc lança hoje a nova campanha e posicionamento institucionais. A indústria catarinense quer passar a mensagem de que faz parte da vida cotidiana das pessoas.

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Cautela

– A Havan reviu o plano de expansão e vai inaugurar, neste ano, apenas as lojas de Praia Grande e Jundiaí, em São Paulo. A Havan não investirá mais no Brasil enquanto a situação política do País não se resolver.

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O comentário é do presidente do Grupo Havan, Luciano Hang, diante das incertezas e dificuldades para prever os próximos passos que serão dados no processo de impeachment e da própria condução da economia.

Sede nova

O Convention & Visitors Bureau de Joinville vai inaugurar nova sede nesta quinta-feira. O endereço será o Edifício Baltasar Buschle, na avenida Ottokar Doerffel, 1.733, no bairro Atiradores. O órgão tem a responsabilidade de atrair eventos para a cidade.

À espera

Não é tão simples atrair empresas novas. A Prefeitura de Jaraguá do Sul está à espera de resposta de indústria de alimentos, com a qual manteve contatos, há mais de três meses, para possível instalação no município. O diretor do Instituto Jourdan, Márcio Silveira, está mais cauteloso do que antes. Em fevereiro, dava como praticamente certa a vinda do negócio. Agora, lembra que enquanto não se resolver a situação em Brasília, os investidores puxam o freio de mão.

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O vilão de sempre

Principal agente de endividamento, o cartão de crédito é responsável por mais da metade (50,8%) das dívidas dos catarinenses – mostra pesquisa feita pela Fecomércio. Em segundo, terceiro e quarto lugares aparecem, respectivamente, o financiamento de carro (34%), carnês (32%) e financiamento de casa (16,4%).

A maioria dos catarinenses endividados tem débitos por mais de um ano (53,2%). Aqueles que têm débitos de curtíssimo prazo – até 90 dias – representam 17,5%. Entre 3 e 6 meses, são 9,9%. E por fim, entre 6 meses e um ano são 9,8%. O tempo médio de comprometimento com dívidas ficou em 8,8 meses, índice pouco menor que os 8,9 meses do mês passado. Os catarinenses têm 31% da renda comprometida com dívidas, ou seja, em níveis que geram certa preocupação.

Acij

Painel sobre como a tecnologia da informação e automação ajudam a recuperação econômica é tema de painel promovido pela Acij amanhã. Marcelo do Nascimento Rodrigues (Siemens) e o professor e engenheiro Gabriel Fuck Torrens falam do assunto.

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R$ 100 milhões

Quinze mil empesas catarinenses foram identificadas pela Receita estadual por não recolher a totalidade dos tributos referentes ao Simples. No quinquênio 2011-2015, estes contribuintes teriam deixado de pagar R$ 100 milhões aos cofres públicos. A burla ao sistema está sendo acompanhada pelos técnicos da União, do Estado e de municípios, que fazem trabalho conjunto em busca do dinheiro.

Palestra em Guaramirim

A convite da Associação Empresarial de Guaramirim, estarei lá, nesta segunda-feira, para fazer palestra sobre cenários econômicos e oportunidades.