Pesquisa da Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio-SC) revela que diminuiu o nível de endividamento das famílias joinvilenses. Em agosto, 9,9% delas não têm condições de pagar suas contas em atraso. Este indicador era de 13,3% no mês passado. Em agosto, o percentual de famílias com contas em atraso é de apenas 15,8% do total, contra aproximadamente 20% no mês anterior.
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Nos dois casos (contas em atraso e famílias sem dinheiro para pagar os débitos), Joinville aparece com os menores percentuais dentre as principais cidades do Estado, de acordo com o levantamento. Os números demonstram que a situação financeira melhorou também sob outra ótica. Neste mês, quase metade dos joinvilenses confirmaram ter dívidas de qualquer tipo: 47,2%. Mesmo assim, este dado é ligeiramente menos preocupante do que o verificado em julho, quando a Fecomércio anotou índice superior a 48%.
Outras informações preciosas do estudo constam nas respostas sobre o grau de endividamento. Só 11,6% se consideram muito endividados; outros 19,6% se dizem mais ou menos endividados; e 16% se apresentam pouco endividados. O maior problema continua sendo a natureza da dívida. O cheque especial responde por quase metade (46,3%) dos débitos dos joinvilenses. Mas os carnês de lojas e de financeiras já assumiram a liderança, com 48% dos casos de dívidas assumidas.
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Justamente estes são tipos mais caros, com juros geralmente muito elevados e que devem ser evitados. Cresce a procura por crédito consignado (aquele que permite desconto direto da folha salarial): um quinto das famílias utilizou esta modalidade para ter dinheiro e, assim, cumprir com seus compromissos financeiros.
Adicionalmente, outra informação relevante da pesquisa da Fecomércio é a que fala do tempo de comprometimento com dívidas. Em quase seis de cada dez (57,2%) famílias, os débitos só terminarão em prazo superior a um ano.
Aterro industrial
A Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) realiza audiência pública em Araquari, no dia 5 de setembro, para a comunidade conhecer o estudo de impacto ambiental (EIA/Rima) e debater o projeto de construção do aterro de resíduos industriais da emprea WEG. A área do futuro aterro tem o acesso pelo km 42 da BR-280. A estimativa é de que tenha vida útil de 40 anos.
Data
O Giassi Supermercados inaugura sua primeira unidade em Jaraguá do Sul no dia 5 de setembro, com 500 empregos. Enquanto isso, a concorrência, já instalada na cidade, faz agressiva campanha publicitária com foco em descontos nos preços.
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Aquisição
A paulista Duratex comprou 100% do controle da Ceusa, de Criciúma. Assim, a empresa paulista (divisão Deca, de metais sanitários) entra no segmento cerâmico. O negócio foi de R$ 280 milhões.
Mais um ano
Dionei Domingos foi reconduzido por mais um ano para comandar a Fundação Softville. Reunião do conselho da entidade aconteceu ontem. Duas são as prioridades: captar recursos para executar o evento Joinville Startups 2018 e concluir negociações para atrair novos mantenedores da iniciativa privada.
Sudeste, o foco
A Martinelli Advogados completa 20 anos de atuação. Com sede em Joinville e escritórios em diferentes cidades, a empresa quer ampliar sua presença no País, principalmente crescer nas principais capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Entregando
A Prefeitura de Blumenau vai entregar os três cemitérios públicos à gestão de empresa privada. Isso dá bem a ideia das dificuldades financeiras por que passa o município.
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