O superintendente regional Norte da Caixa Econômica Federal, Jacemar Bittencourt de Souza, conta planos e analisa o ambiente de negócios da instituição financeira. O trabalho da superintendência abrange 29 municípios da região Norte de Santa Catarina, tendo Joinville à frente. Até o fim deste ano de 2016, a Caixa tem estoque de R$ 6 bilhões para emprestar, e é essa a meta de negócios prevista e a ser alcançada nas 35 agências em funcionamento no Norte do Estado.
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Souza explica que a prioridade é atender às necessidades de quem procura crédito consignado, que é a forma mais garantida de se evitar a inadimplência dos tomadores, porque há o desconto mensal direto da folha de pagamento. Claro, então, os juros são os mais baixos do mercado em comparação com outros tipos de financiamento bancário. De 2012 a 2014, a Caixa praticamente dobrou o número de agências em Joinville e região. Passou de 18 para 35. A participação de mercado na região Norte do Estado no segmento de empréstimos para crédito pessoal de pessoa física, de pessoa jurídica (empresas) e em habitação é de 24%.
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Quer dizer, vem da Caixa R$ 1 em cada R$ 4 que são financiados, pela totalidade dos bancos em operação, na região Norte. Souza se diz “preocupado” com o cenário econômico de Joinville. Algo natural à medida que a cidade, fortemente industrializada, sofre com alto grau de desemprego e diminuição das vendas.
– O setor industrial passa por um processo de rearranjo, e olhamos com muita cautela para a área de óleo e gás. Em compensação, há empresas altamente preparadas e um comércio forte.
Mais prospecção
Já na ponta do crédito habitacional, a busca por clientes está bem mais complicada e exige esforço maior para atraí-los. São poucos, os que se comprometem a fazer dívidas de longo prazo. O elevado custo do financiamento, com taxas altíssimas, e a insegurança pessoal sobre o futuro, são as causas óbvias dessa situação, não percebida até 2013. Ele argumenta:
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– Se antes, até 2013, a demanda era espontânea, agora temos de prospectar o mercado, inclusive, com apoio qualificado de imobiliárias parceiras. O ciclo econômico é de baixa e pode durar mais dois anos. Mas lembra um dado importante: o PIB brasileiro soma R$ 5 trilhões, e é interessante olharmos para a parte cheia do copo.
Chiodini e meio ambiente
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Sustentável do governo do Estado, Carlos Chiodini, fala, nesta segunda-feira, na reunião do conselho deliberativo da Acij, a partir das 18h30. Um dos temas abordados é a questão ambiental. A Fundação de Meio Ambiente (Fatma) é órgão subordinado à pasta. De fundação, deverá ser transformada em instituto. Ao menos, há estudos técnicos e jurídicos nessa direção.
Ferramenta virtual
As câmaras de dirigentes lojistas (CDL)catarinenses ganharam uma ferramenta capaz de aumentar a eficiência e reduzir custos e impactos ambientais nas promoções com sorteios. Desenvolvido pela FCDL,resolve um problema crônico de logística, que envolvia a distribuição e retorno dos cupons. A eliminação do papel diminui o custo gráfico. A distribuição dos cupons virtuais pode ocorrer por e-mail ou celular. O consumidor precisa fazer o cadastro apenas uma vez para a campanha, independentemente da quantidade de tíquetes.
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Combustíveis
A partir do segundo semestre, a Secretaria de Estado da Fazenda vai obrigar os postos de combustível a instalar o medidor volumétrico de combustível. O equipamento mede, em tempo real, a quantidade de combustíveis nos tanques de estocagem e envia as informações ao Fisco. Também será útil para alertar vazamentos, evitando problemas ambientais. Vai ficar bem mais difícil sonegar impostos nesse setor, que responde por 20% da arrecadação em Santa Catarina.
Cooperação
Entidades de representação dos arquitetos (IAB e Asbea), assinam no dia 16 um termo de cooperação técnica com a Prefeitura de Joinville. O objetivo é promover ações para fiscalização de obras no município.
Fábrica
É possível que ocorra nesta semana a análise do pedido de licença ambiental de instalação feita pela Electro Aço Altona junto à comissão central de licenciamento da Fatma para construir a fábrica em Barra Velha. O processo estava na pauta na semana passada, mas os técnicos deram mais prazo para a empresa apresentar a documentação complementar exigida.
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