O anúncio do corte da taxa de juros básica, a Selic, para 8,25% ao ano, tem um efeito direto no bolso da população. A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) reduz o rendimento da caderneta de poupança para 5,77% ao ano, mais TR. Isso vale para todas as aplicações em poupança feitas a partir de 4 de maio de 2012. Naquela ocasião, o governo criou uma regra pela qual a remuneração da poupança fica limitada a 70% da taxa Selic, sempre que esta for inferior a 8,5% ao ano, como é o caso agora. À época, isso foi feito para evitar que houvesse corrida de investimentos na poupança, que, sem este ajuste técnico, ganharia de praticamente todas as outras aplicações. A consequência: o governo teria dificuldades para financiar suas dívidas. A Selic ainda deverá cair mais um ponto percentual até o fim do ano, fechando 2017 nos 7,25%.Apesar da redução da remuneração, a poupança permanece atrativa. Especialmente para quem tem perfil bastante conservador, absolutamente avesso a qualquer risco. O fator que continua agradando aos poupadores é que este tipo de investimento não paga Imposto de Renda. Claro que para a parcela de investidores com mais conhecimento técnico sobre finanças há outras alternativas.Uma das possibilidades é aplicar no Tesouro Direto. Ou nas LCIs e LCAs e e em ações. Mas, aí, é para quem tem apetite por risco. Incomum para os que assumem perfil superconservador, natural entre os poupadores em caderneta. De todo modo, com a inflação anualizada abaixo de 2,5%, a caderneta ainda proporciona algum ganho satisfatório.No final do ano passado, havia 148 milhões de contas na poupança, com depósitos bancários que somavam, em agosto deste ano, R$ 687 bilhões.
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Totvs busca R$ 200 milhões
A Totvs, de Joinville, emite debêntures não conversíveis em ações no valor de R$ 200 milhões. Os recursos captados serão utilizados para capital de giro, investimentos ou pré-pagamento de dívidas. Sobre o o valor nominal unitário das debêntures incidirão juros correspondentes a 105,95% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI, na base de 252 dias úteis. As debêntures terão vencimento em 15 de setembro de 2020.
O mapa dos rios
A Secretaria de Meio Ambiente de Joinville (Sema) tem uma prioridade, diz o titular da pasta, Jonas Medeiros: concluir o mapeamento hidrogeológico do município. Isso permitirá definir claramente a malha dos rios que cortam Joinville. Restam dois bairros a serem mapeados pelos técnicos. E, assim, identificar onde estão as nascentes e as áreas de preservação permanente, por exemplo. Também ficará mais claro quais são as áreas onde é possível construir empreendimentos. Noutra frente, a Sema e a polícia estão trabalhando em conjunto para combater os aterros de lixo irregulares e clandestinos. A fiscalização vai ser intensificada, avisa Medeiros.
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Debate
A filósofa Viviane Mosé e o teólogo Marcial Maçaneiro vão debater sobre temas fundamentais da existência humana. O evento será em Joinville, na Católica de SC, na próxima segunda-feira.
A favor das microempresas
Audiência pública vai acontecer na segunda-feira, dia 11, em Florianópolis para discutir o projeto de lei complementar 341/17, que altera o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e limita a aplicação da substituição tributária nas operações envolvendo as PMEs. Um dos objetivos do projeto de lei é agilizar a concessão de crédito aos microempresários. O texto limita em 3,95% a alíquota do ICMS incidente sobre os produtos sujeitos a substituição tributária comprados por microempresas e por empresas de pequeno porte enquadradas no Simples. A proposta também prevê que o teto do Simples Nacional seja reajustado anualmente pela inflação.
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Negócios com a UE
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) realiza na próxima terça-feira seminário sobre oportunidades de negócios, parcerias e investimentos entre Santa Catarina e a União Europeia (UE). Estão programados painéis sobre o parque industrial catarinense, relações comerciais e oportunidades de negócios com a UE. O encontro terá a participação do chefe da seção de assuntos comerciais da delegação da UE no Brasil, Nicola Ardito.
Dieese pede dinheiro
O Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) passa por dificuldades financeiras. Além de problemas de fluxo de caixa — contornáveis até o fim do ano, com adoção de medidas de contenção de gastos —, a instituição vai criar um fundo para conseguir atender melhor aos seus associados. O objetivo é garantir a continuidade das atividades e aumentar o trabalhos de assessoria às entidades sindicais. Para isso, o Dieese está pedindo aporte de uma 13ª mensalidade aos filiados. E aos não sócios, pede uma contribuição, que dará acesso a alguns serviços.Os dirigentes do órgão estão preocupados porque a nova legislação trabalhista, que entrará em vigor em novembro, enfraquecerá o movimento sindical. E, principalmente, retirar recursos de sindicatos, até agora compulsórios, como é o caso da contribuição anual dos trabalhadores de todas as categorias profissionais.
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Internacional
A revista britânica “The Economist” destacou o centro de treinamento da WEG, de Jaraguá do Sul, como “exceção brilhante” na formação e educação técnica em meio às dificuldades que as empresas têm para conseguir treinar jovens para o trabalho.