Loco Abreu fala sobre as primeiras impressões que teve do Figueirense

Loco Abreu é conhecido por ser um homem de manias. E uma delas é não falar nas vésperas de jogos. Por isso, ontem ele atendeu os jornalistas. No Orlando Scarpelli, a sala de imprensa ficou apertada. Usando o uniforme de treino o uruguaio sentou bem ao centro da bancada e conversou por exatos seis minutos.

Olhando nos olhos de quem o perguntava Abreu foi sincero. Não prometeu nada ao torcedor, além de raça e comprometimento. Esse é o estilo dele, não existe resposta feita tudo é dito com originalidade. Se não concorda com a pergunta do jornalista, ele faz um contra ponto, porém não deixa de falar no tema levantado.

O atacante chama a tenção quando fala que futebol não é guerra, não é uma batalha. O normal de se ouvir é que em campo será uma “guerra pela vitória”. Porém, o para o uruguaio a intensão é aproveitar o futebol e com responsabilidade em campo ganhar.

O que falta ao Figueirense para voltar a vencer? Para o estreante são detalhes quem foram trabalhados no treino de ontem.

– O que eu vi em fitas dos jogos anteriores do time e na partida contra o Vasco é que a gente está jogando bem e tem atitude, o gol vai sair – analisou o camisa 13.

Expectativa da estreia

A expectativa é boa. Só de conviver dia a dia com o grupo já dá para perceber que é bom e com muita vontade de vencer. Nós queremos começar a ganhar e melhorar o posicionamento na tabela. E além disso, acreditando muito no trabalho que a gente está fazendo. Tomara que eu esteja liberado para compartilhar esse momento lindo de entrar no campo. E poder começar a desfrutar a nova etapa.

Atitude em campo

Brigo pelo melhor, trato de cumprir e honrar e de desfrutar do futebol. Futebol para mim não é guerra, não é vida e morte. Não é batalha. O futebol é esporte. Quando você era criança você não falava para os amigos “vamos para a guerra”. O que você falava? “Vamos brincar e jogar”. É isso que tem que manter.

Falta de gols

Não é um problema psicológico ou de falta de trabalho. É um problema de fazer os três pontos iniciais para torcedores, o clube e jogadores começarem a acreditar mais do que já acreditam. Porque deve-se preocupar se o time não está jogando bem e não tem entrosamento, mas o nosso é o contrário.

Adaptação em Florianópolis

O clima é legal, e está muito melhor que no Uruguai (sorriso). Tem torcedor do Avaí que está me desejando boas vindas. Estou ficando a vontade e feliz. Não tenho nada para reclamar. Tomara que esportivamente a gente possa ganhar também para que a estadia seja completa, tanto fora quanto dentro de campo.