O uruguaio Loco Abreu é conhecido por ter algumas manias. Uma delas é não falar com a imprensa na véspera de jogos. Por isso, nesta quinta-feira, o atacante foi escolhido para conversar na entrevista coletiva.

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A sala de imprensa do Orlando Scarpelli ficou apertada. Sentado no centro da bancada Loco Abreu conversou por seis minutos. Falou da expectativa da estreia e do prazer que é jogar futebol. Leia todas as respostas de Abreu.

Expectativa da estreia

A expectativa é boa. Só de conviver dia a dia com o grupo já dá para perceber que é bom e com muita vontade de vencer. E de começar a ganhar e melhorar o posicionamento na tabela. E além disso, acreditando muito no trabalho que a gente está fazendo. Tomara que eu esteja liberado para compartilhar esse momento lindo de entrar no campo. E poder começar a desfrutar a nova etapa.

Entrosamento com o elenco

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Eu não tenho muito problema para me acostumar a esse novo vestiário e companheiros. Graça a Deus sempre sou bem aceito, não tenho muita frescura. Quando você não tem frescura é muito mais fácil. Eu já joguei em muitos lugares, a estrutura muda, mas o importante é você estar desfrutando do lugar que você está jogando.

Duelo com Ronaldinho Gaúcho

Não vai ser a primeira vez. A gente é abençoado por jogar contra grandes jogadores, time e treinadores, como é o Cuca. Independentemente do fato de ele estar no Atlético-MG e que nós como time podemos jogar bem, como estamos, mas temos que ter vitória. Corrigir os detalhes para concluir as possibilidades de gol que o time está criando e ganhar em casa. Se você pega uma sequência boa, ganha três e você já está lá em cima.

Tranquilidade na hora do gol

Não é tranquilidade, futebol também é cobrança. Você treina todos os dias para poder ganhar, e para isso você tem que fazer gols. O fundamental dentro do futebol não é fazer gol de qualquer jeito. Você tem que ter um estilo. E estilo o time tem. A tranquilidade é que você sabe que o time vai funcionar bem e quando você tiver a chance fazer o gol. Mas não é um problema psicológico ou de falta de trabalho. É um problema de fazer os três pontos iniciais para torcedores, clubes e jogadores começarem a acreditar mais do que já acreditam. Porque se o time não está jogando bem, não tem entrosamento isso deve preocupar. O que eu vi em fitas de jogos anteriores e na partida contra o Vasco, o time joga bem. Está faltando um detalhe.

O que você pode garantir para o torcedor

Não vou garantir nada. Brigo pelo melhor, trato de cumprir e honrar e de desfrutar do futebol. Futebol para mim não é guerra, não é vida e morte. Não é batalha. O futebol é esporte. Quando você era criança você não falava para os amigos “vamos para a guerra”. O que você falava? “Vamos brincar e jogar”. É isso que tem que manter. Essa mística, mentalidade e essa cultura tem que continuar. Obviamente que você tem essa responsabilidade, mas quanto mais você aproveita do futebol, mais você vai render dentro do campo e melhor você vai transmitir para seus companheiros que a alegria tem que ser levada para o campo. A alegria tem que ser do grupo e não do Loco Abreu. Não sou um jogador especial, um craque, eu sou um jogador que tem um estatística de gols boa, mas sempre precisei do apoio dos meus companheiros.

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Adaptação em Florianópolis

O clima é legal, e está muito melhor que no Uruguai. Tem torcedor do Avaí que está me desejando boas vindas. O respeito, estou ficando a vontade e feliz. Não tenho nada para reclamar. Tomara que esportivamente a gente possa ganhar também para que a estadia seja completa, tanto fora quanto dentro de campo.