Antes de começar o jogo Loco Abreu disse que já sentiu a pressão que vai ter no Figueirense. Segundo ele, todo o carinho recebido agora terá que ser respondido em campo, com garra e gols. E com certeza a pressão será maior agora. Com o empate em casa Abreu sentiu o que espera ele. Um time que joga bem, mas não consegue ganhar.

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Sentado em uma confortável poltrona no camarote da presidência o uruguaio coçou a cabeças várias vezes. Em campo um Figueirense mexido. Fred e Marquinhos ganharam chances na equipe titular. De longe era possível observar que Abreu estava tranquilo. Sua expressão só modificou aos 21 minutos do primeiro tempo, quando Diego Souza recebe a bola no meio, avança e chuta no canto direito de Wilson, que encosta nela mas não consegue segurar. Os cariocas abrem o placar.

Loco Abreu vê seus companheiros de equipe perder o controle da partida, a única boa chance do Furacão foi aos 47 minutos, quando Fred, de falta, acerta a trave.

No intervalo de jogo, Argel mexe no time, coloca dois atacante e vai para cima com tudo. Pressão no campo do adversário e insistência. Até que Dedé coloca a mão na bola dentro da área. Pênalti para o Figueirense. Loco Abreu se levanta, expectativa de comemorar, porém Fernando Prass defende a cobrança de Julio Cesar.

O camarote do Figueirense fica no ponto mais alto do Orlando Scarpelli, e de lá Loco Abreu viu a torcida reclamar. Os alvinegros não estavam felizes com a atuação do time. Porém tudo mudou aos 28 minutos do segundo tempo quando após cruzamento da esquerda, a bola passa por toda a área.

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Ronny se antecipa da marcação e manda para a rede. Loco Abreu se levanta ergue os braços e abraça alguns dirigentes do clube. Antes de sentar mais uma olhada para o campo e com os pulsos cerrados balança as mãos. O juiz apita o fim da partida, e Loco deixa o estádio Orlando Scarpelli com a consciência que vai ter muito trabalho na sua nova equipe.